A crise apertou? Confira 5 dicas para manter as contas em dia

Satoshi Fukuura, CEO da Siscom, dá dicas para enfrentar o desemprego e manter as contas em dia

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Somente em 2015, o Brasil fechou o ano com 8,6 milhões de profissionais inativos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) até o fim deste ano será projetada uma taxa de 11%, uma vez que o desemprego vem aumentando mês a mês no país.

Por isso, fazer bom uso do dinheiro recebido da rescisão, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e seguro-desemprego é fundamental para manter as contas em ordem até a recolocação no mercado. O executivo Satoshi Fukuura, CEO da Siscom, um dos principais players de recuperação de crédito do país dá cinco dicas para manter as contas em dia sem perder o controle:

Organize seus gastos

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O primeiro passo é entender quais são os gastos fixos e variáveis. Somente com este diagnóstico é possível avaliar a melhor maneira de utilizar o dinheiro disponível. “Quando falamos em finanças, a organização é sempre fundamental. É preciso analisar como era utilizada a quantia recebida e se existem dívidas ou não. A partir disso, é importante mensurar o que pode ser poupado e realizar as previsões de gastos para os meses seguintes, evitando adquirir novas dívidas, que se tornam ainda mais difíceis de serem sanadas neste cenário”, explica Fukuura.

Planeje

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O executivo explica que os trabalhadores que têm direito ao seguro-desemprego devem aproveitar este valor para pagar as contas fixas. “Esta quantia será recebida por poucos meses, então é preciso poupar ao máximo”, esclarece. Com o orçamento doméstico em uma planilha fica mais fácil entender onde o dinheiro era gasto e como diminuir custos. Pequenas mudanças no dia a dia podem fazer diferença nesta hora, como trocar marcas no supermercado, evitar gastos supérfluos e optar por passeios gratuitos, por exemplo.

Cartão de crédito

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“Procure pagar as contas à vista. Deixe o cartão de crédito, e também o cheque especial, guardados para momentos de emergência. Os juros são altos e podem ser o primeiro passo para o endividamento”, afirma o executivo.

Quite as dívidas

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Se existem débitos em aberto – como financiamentos – vale entrar em contato com as empresas para renegociar os valores. Fukuura explica que é mais fácil negociar antes de atrasar as contas. “Há uma abertura maior para negociação por parte dos credores. Eles entendem que a situação econômica está afetando a todos e consideram mais vantajoso renegociar do que a inadimplência”, destaca.

Poupe

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Com as contas em dia e organizadas, o dinheiro que sobrar deve ser guardado para situações de emergência, garantindo que o período de desemprego seja enfrentado da maneira menos traumática possível. “O ideal é procurar por investimentos que sejam fáceis de resgatar o dinheiro quando houver necessidade, como a poupança, por exemplo”, finaliza Fukuura.

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