por Mauro Cassane, editor-chefe do Portal Brasil Caminhoneiro,
De São Bernardo (SP)
O setor de transporte é o terceiro maior comprador de caminhões do Brasil. E é no segundo semestre que as empresas vão às compras. Só perde para o setor de construção, que fica em segundo lugar e para logística, que, obviamente, sempre será o primeiro. De olho neste filão de alto volume e grande rentabilidade, cujas vendas são baseadas em veículos leves (VUCs) e médios, que a Mercedes-Benz preparou um leve especial para brigar neste mercado.
Trata-se do Accelo 1016 que, na configuração para operar nas áreas de restrição de circulação, pode ser implementado com terceiro-eixo e, na configuração 6×2, levar maior volume de carga. “Com 3º eixo montado por implementadores do mercado, o Accelo 1016 é o único caminhão leve a alcançar 13.000 kg de Peso Bruto Total – PBT”, diz Gilson Mansur, diretor de Vendas e Marketing de Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil. “Essa característica exclusiva resulta em cerca de 9.000 kg de carga útil mais equipamento. Essa capacidade é maior do que a oferecida até mesmo por caminhões médios 4×2 de outras montadoras”.
De acordo com o executivo, o Accelo 1016 é também o único VUC (Veículo Urbano de Carga) que permite o transporte de seis paletes altos de 1.250 kg para 42 caixas de bebidas cada um. “Isso significa que o cliente leva mais carga por viagem, 42 caixas a mais, aumentando em 20% a produtividade no transporte, ou seja, proporcionando mais rentabilidade para os negócios”.
A Brasil Kirin, dona da marca Nova Schin, que não tinha caminhões Mercedes-Benz na frota experimentou a novidade e aprovou. Já compraram cinco unidades do modelo. No total o setor de bebidas tem uma frota aproximada de 35 mil veículos (considerando-se, inclusive, motos) e a média de renovação é de cerca de mil veículos por ano. A Mercedes-Benz participa em 30% deste mercado.
Na versão de entreeixos de 4,4 metros, o Accelo 1016 permite o uso de carroçarias com o maior comprimento do mercado: 6,6 metros (4×2) ou 8,2 metros (6×2). Além disso, o Accelo 1016, assim como o Accelo 815, com entreeixos de 3.100 mm, permitem a utilização da maior carroçaria de caminhões VUC do mercado, de 4,5 metros de comprimento, sem necessidade de qualquer retrabalho pelo implementador. Com isso, asseguram o transporte de grandes volumes e elevada capacidade de carga útil, proporcionando produtividade máxima para o transportador.
O motor OM 924 LA do Accelo 1016 oferece 156 cv de potência a 2.200 rpm, com torque de 610 Nm entre 1.200 e 1.600 rpm. A versão 6×2 do Accelo 1016 conta com o câmbio Mercedes-Benz G-56 de 6 velocidades. A mais recente novidade do Accelo 1016 é a introdução do sistema ABS, a partir de julho de 2013. Esse recurso evita que as rodas travem durante o processo de frenagem, oferecendo maior estabilidade e dirigibilidade ao veículo em situações adversas, principalmente nos casos em que a pista esteja escorregadia.
Ao oferecer ao condutor maior controle do caminhão, o ABS auxilia na prevenção de possíveis acidentes. Isso resulta em eficiência máxima e menor espaço de frenagem, com maior segurança em qualquer condição de aderência da pista.
Outro importante benefício proporcionado pelo sistema ABS é a redução de custos de manutenção. O sistema controla individualmente a frenagem em cada roda, evitando que elas travem e que os pneus se desgastem irregularmente. Isso previne trocas precoces de pneus, minimizando os custos de manutenção.