O Banco Volkswagen lançou no mercado brasileiro o seu primeiro FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), que captou R$ 1 bilhão. Os ativos foram aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e distribuídos em 12 de maio deste ano. A instituição foi procurada por 49 investidores, com demanda de R$ 2,198 bilhões, quase duas vezes e meia a quantia oferecida ao mercado.
“Há algum tempo, o Banco Volkswagen vem buscando formas de diversificar seu funding. Além de garantir recursos para ampliar o suporte ao financiamento de veículos, operações deste tipo são formas eficazes de reduzir o custo de captações mais onerosas, como os empréstimos interbancários”, aponta Rafael Teixeira, diretor Executivo e CFO da instituição.
Os FIDCs são fundos de investimento compostos por cotas lastreadas em ativos, cuja principal fonte de rendimento vem dos fluxos de caixa. No caso do Banco Volkswagen, estão ligados a contratos de financiamento de veículos.
Os títulos foram distribuídos por meio de 40 mil cotas, com aplicações mínimas de R$ 25 mil. Segundo o gerente de Tesouraria do Banco Volkswagen Herbert de Souza, a fonte dos recursos foi integralmente alocada a investidores qualificados do mercado de capitais nacional.
“Optamos por este tipo de operação porque ela é vantajosa tanto para o investidor quanto para o tomador de recursos, já que alia boa liquidez à segurança financeira”, explica Souza, que também foi o responsável pela implantação do Fundo.
O lançamento do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios ocorreu em parceria com a Matriz Volkswagen Financial Services AG, que possui subsidiárias em 40 países. O Brasil é o quinto país do Grupo a contar com securitização. Mundialmente, o produto recebe o nome de Driver. Por esta razão, no País o projeto foi intitulado Driver Brasil One.
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