CEO da Hübner aponta Finame e Euro 5 como motivo por queda nos negócios

A desaceleração do mercado de veículos pesados não afetou apenas as fabricantes de ônibus e caminhões. O Grupo Hübner, que atua e diversos segmentos com as mais diversas empresas, da usinagem de peças à fabricação de implementos rodoviários, também sofreu com a queda desta área.

Nelson Hübner Júnior, CEO da Hübner, revelou durante entrevista na Automec Pesados e Comerciais 2012 que o grupo também foi afetado pelo “Efeito Euro 5”. “Neste começo de ano o mercado de reposição foi até o que menos sofreu. O mercado de autopeças, no qual atuamos com fundição e usinagem, fornecendo componentes para montadoras e sistemistas da linha pesada, sofreu uma desaceleração muito grande”, afirmou.

“O mercado de implementos rodoviários, no qual atuamos com a Rodolínea, também sofreu bastante. Todo o aspecto de Euro 5 acabou afetando o mercado de caminhões e também o de implementos, que tem um aspecto de vendas bastante atrelado”, explicou o executivo. No entanto, não é apenas o Euro 5 que atrapalhou os negócios. “Somado a isso, a questão de Finame também teve complicação. Os dois fatores fizeram com que o mercado desacelerasse um pouco”, avaliou.

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