Cummins bateu recorde de vendas no ano passado

por Mauro Cassane,
editor do Portal Brasil Caminhoneiro

Maior fabricante independente de motores diesel, de componentes e de geradores de energia do mundo, a Cummins está feliz da vida com os negócios realizados no ano passado. Com a economia norte-americana em franca expansão, a empresa bateu recorde de faturamento em 2014, faturando US$ 19,2 bilhões, montante 10,98% superior ao ano de 2013, quando chegou a US$ 17,3 bilhões. O resultado foi 6,6% acima que seu último recorde de vendas, em 2011, quando a empresa contabilizou US$ 18 bilhões em receita bruta.

A receita bruta global em 2014 por segmento indica a predominância de motores com participação de 46%, seguido por componentes e distribuição, ambos com 21%, e geração de energia com 12%. Só os Estados Unidos e Canadá responderam por 56% do faturamento, seguidos por Ásia 9%, América do Sul e México 8%, Europa e Oriente Médio 15%, China 8%, Índia 3% e África 1%.

“Além destes bons números, a Cummins investiu em 2014 perto de US$ 750 milhões em pesquisa e desenvolvimento e engenharia, focada em tecnologia e energia limpa, sustentável e segura”, afirma Luis Afonso Pasquotto, presidente da Cummins América do Sul e vice-presidente da Cummins Inc. “O resultado desse investimento reverteu-se em 66 novos produtos lançados em 2014, mais de 60 patentes concedidas e ao redor de 200 projetos com patentes iniciadas”.

Embora as vendas de caminhões tenham caído mais de 15% no ano passado, os resultados da Cummins na América do Sul, com destaque para o Brasil, apresentaram queda de pouco mais de 5% nas vendas. A empresa faturou cerca de US$ 1,52 bilhão na região no ano passado contra US$ 1,6 bilhão em. O Brasil respondeu por 53% dos negócios da Cummins na região, seguido por Chile 23%, Argentina 8%, Peru 7%, Colômbia 6% e outros 3%. Os resultados por segmentos, na América do Sul, mostram que coube à unidade de negócio de motores a participação de 41%, Distribuição 31%, Componentes e Geração de Energia, ambas com 14%.

“O Brasil, na receita bruta da América do Sul, viu sua participação cair de 59% em 2013 para 53%, diante da desaceleração econômica e da desvalorização do real. E, na outra ponta, vimos crescer a nossa participação na Argentina, que movimentou o setor de óleo e gás a partir do xisto, e no Chile, onde o setor de serviços de motores para o setor de mineração ganhou expressivo crescimento”, explica Pasquotto.

Em relação ao volume de produção de motores destinados a todos os segmentos da empresa, incluindo agricultura, ônibus, construção civil, geração de energia, marítimo e caminhões, a Cummins no Brasil produziu – em 2014 – 54.101 unidades, queda de 22,4% ante o total de 69.722 motores fabricados em 2013. A empresa manteve a liderança com 28% de participação na produção de motores diesel para caminhões acima de 3,5 toneladas no País. No mercado de ônibus, na produção a Cummins alcançou 13% de participação no Brasil com mais de 5.200 unidades produzidas.

“Na área de motores, nossos investimentos na produção local de modelos da Série ISF serão mantidos, assim como na renovação de nossas plantas industriais, na melhoria de produtividade, qualidade e na estratégia de redução de custos”, analisa Pasquotto, “para tanto estamos investindo U$ 48 milhões este ano, com o objetivo de nos mantermos líderes em tecnologia e ter sucesso nas parcerias com os clientes”.

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