De volta para o presente: veículo movido a lixo já é realidade

Se você acompanhou as publicações de diversas páginas e usuários do Facebook nesta quarta-feira (21), certamente notou uma profusão de referências à trilogia “De Volta Para o Futuro”. O motivo disso é que no final do primeiro filme, o protagonista Marty McFly viaja do ano de 1985 para o futuro, mais exatamente para o dia 21 de outubro de 2015.

Muitas das “previsões” que o filme faz para ilustrar o futuro se provaram erradas. Não temos skates flutuantes, nem jaquetas que se ajustam automaticamente ao corpo. O filme também erra ao não prever que em 2015 o mundo seria dominado por smartphones. Mas entre as tecnologias previstas que de fato existem, mesmo que de forma limitada, uma delas chama atenção para o setor de transportes: veículos movidos a lixo.

A tecnologia permite que um veículo utilize lixo para rodar por ruas e estradas com um nível baixíssimo de emissões, caso do ônibus movido a biometano da Scania, que fez demonstrações em algumas cidades do país comprovando a viabilidade de aplicação dessa tecnologia em larga escala.

O biometano é um combustível com base orgânica que pode ser gerado por meio de dejetos de aves, lixo urbano e restos de alimentos, entre outras fontes. Em um dos testes, o biometano foi gerado dos dejetos de galinhas. Em outro, o ônibus foi abastecido com biometano proveniente do lixo urbano produzido na cidade do Rio de Janeiro.

Outra vantagem é que além de reduzir em 85% o nível de emissões, o custo por quilômetro do biometano é menor em quase 60% ante um veículo similar a diesel.

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