A Randon S.A. Implementos e Participações encerrou o primeiro trimestre de 2013 com uma receita bruta total, incluindo as vendas entre empresas, de R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre de 2013, aumento de 33,8% em relação ao mesmo período de 2012. A empresa obteve receita líquida consolidada de R$ 974,9 milhões no trimestre, 32,7% acima daquela do primeiro trimestre de 2012. O EBITDA consolidado atingiu R$ 119,5 milhões no primeiro trimestre de 2013, valor 84% superior ao obtido no mesmo período de 2012, e margem EBITDA de 12,3%, representando um crescimento de 3,5 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2012. O lucro líquido consolidado alcançou R$ 39,7 milhões ou 111,2% mais se comparado ao mesmo período de 2012.
As vendas consolidadas para o exterior no 1T13 totalizaram US$ 55,3 milhões ou variação de 2,0% maior que o trimestre de 2012. As exportações das Empresas Randon representaram 11,9% da receita líquida consolidada do 1T13 contra 17,4% no mesmo período de 2012. Nas operações do grupo instaladas no exterior a receita bruta total sem eliminações das vendas entre as empresas no 1T13 totalizou US$ 26,0 milhões. Quanto aos investimentos, foram contabilizados no 1T13, R$ 31,9 milhões em investimentos consolidados contra R$ 97,8 milhões no 1T12. No 4T12 este valor atingiu R$ 54,1 milhões.
A boa performance se deve à recuperação gradual da economia brasileira em setores específicos, especialmente apoiada pela expectativa de safra nacional recorde de grãos de 184 milhões de toneladas, 10% superior a de 2012, além dos excelentes preços das commodities agrícolas no mercado internacional e o clima favorável, que geram otimismo no setor primário brasileiro e influenciam positivamente outras atividades intensamente ligadas a transportes. “Iniciamos 2013 com a confirmação da continuidade do processo de retomada da demanda, ensaiado ao longo do segundo semestre de 2012, refletindo uma maior confiança na economia doméstica, incentivando, consequentemente, investimentos no mercado de veículos comerciais”, analisa o diretor de Relações com Investidores, Geraldo Santa Catharina.
O trimestre foi encerrado com a produção de 43.558 caminhões, um incremento de 39,1% sobre o mesmo período de 2012, apontando para a volta à normalidade deste mercado. Quanto à produção nacional de reboques e semirreboques, o crescimento foi de quase 22% sobre o 1T12, evidenciando o cenário favorável experimentado ao longo deste 1T13, que impactou de forma balanceada todas as famílias de produtos da linha de rebocados.
O ambiente positivo para a produção refletiu-se também nas margens da Companhia, que passaram por um processo de recomposição no período. Vários fatores contribuíram para a regeneração da rentabilidade, entre os quais se destaca uma maior utilização da capacidade fabril das plantas, promovendo a diluição de custos fixos e economias de escala, o fim do processo de estabilização do ERP da Companhia, com o início da captura de sinergias, e adequações das estruturas administrativas e funcionais das empresas do grupo realizadas em 2012.
Mantidas as condições de mercado atualmente vivenciadas e as expectativas de evolução da economia brasileira para o ano, a Companhia acredita na continuidade deste processo de crescimento, rumo ao alcance das suas projeções para 2013.
Veículos e Implementos
A produção de veículos rebocados por parte da Companhia apresentou crescimento de 39,8% neste 1T13, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A elevação superou a reação do mercado de reboques e semirreboques em geral, que apresentou crescimento de 21,9% em emplacamentos.
Dentre as famílias de produtos da divisão de Implementos Rodoviários destaca-se o incremento de vendas de rebocados frigorificados, tanques e canavieiros. A propósito, a planta da Randon Brantech, em Chapecó (SC), especializada em baús frigoríficos, cuja receita líquida aumentou mais de 400%, passando de R$ 6,7 milhões no primeiro trimestre de 2012 para R$ 26,9 milhões no primeiro trimestre de 2013, reforçando o caráter estratégico da aquisição concluída em novembro de 2011.
Autopeças
Coerente com o crescimento de 39,1% na produção de caminhões e de 21,9% em veículos rebocados, a divisão de autopeças mostra importante recuperação. As linhas direcionadas a abastecer primordialmente a demanda por veículos comerciais novos, notadamente freios, sistemas de acoplamento e sistemas de suspensão e rodagem apresentaram evolução em volumes de 39,8%, 31,5% e 40,5%, respectivamente, neste 1T13. Tal melhoria afasta visões mais pessimistas sobre a indústria de autopeças para veículos comerciais no Brasil e cria um ambiente favorável para o equilíbrio da demanda, vendas e estoques, o que deve permanecer ao longo do ano.
(LT)
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