Estudo aponta aumento de 12,5% a 33,3% no custo de pedágios com cobrança do eixo suspenso

A decisão do governo de São Paulo de passar a cobrar tarifa sobre os eixos suspensos terá impacto de 12,5% a 33,3% sobre o custo do pedágio, para os veículos dotados de suspensores de eixos que trafegam nas rodovias concedidas paulistas. Esta estimativa, levantada em estudo da NTC&Logística, parte dos pressupostos de que os eixos são suspensos apenas na viagem de volta, quando o veículo, geralmente, está vazio, e de que os pedágios de ida são iguais aos pedágios de volta, o que ocorre na maioria das praças de São Paulo.

O percentual de aumento varia com a configuração do veículo ou da combinação de veículos e com o número de eixos que podem ser suspensos. A situação mais crítica é para a Vanderléia de 6 eixos com três suspensos (33,3%). O caminhão trucado, que pode suspender apenas um eixo, apresenta percentual intermediário (20%).

Cavalo 4×2 tracionando carreta de dois eixos (14,3%) e bitrem de sete eixos 6×2 (27,3%) e 6×4 (16,7%) apresentam aumentos intermediários. A situação mais favorável ocorre para o bitrem de 9 eixos (12,5%).

Nos percursos onde os pedágios de ida são menores do que os de volta, os percentuais de aumento podem resultar superiores aos calculado. Inversamente, nos percursos onde os pedágios de volta são maiores do que o de ida, os percentuais podem resultar menores do que os calculados.

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