Ford alerta sobre os riscos de distrações ao volante
Além do conhecimento e habilidades necessários para ter o pleno controle do veículo em movimento, o trânsito requer 100% de atenção ao volante.
Normalmente, as situações críticas, que requerem manobras de emergência, ocorrem inesperadamente e precisamos tomar decisões em milésimos de segundo.
“Qualquer atividade que o motorista exerça com o veículo em movimento que não seja dirigir, como conversar continuamente, procurar por locais, endereços ou objetos no carro, animais soltos ou até mesmo fumar pode colocar a segurança em risco”, afirma Marcus Romaro, engenheiro de tráfego do Campo de Provas da Ford em Tatuí.
Uso do celular
Sem dúvida alguma, o mau uso do celular é uma das principais causas de distração nos dias de hoje, pois afeta diretamente nossa concentração, representando perigo não só na condução do veículo, mas também ao caminhar mexendo no aparelho, já que o usuário pode cair e sofrer lesões ou até mesmo ser atropelado ao atravessar a rua.
Para se ter uma ideia, o tempo que o motorista leva para tirar uma selfie dirigindo um carro a 100 km/h equivale a uma volta em uma quadra de atletismo com os olhos vendados. Com o tempo gasto, em média, para checar as redes sociais nesta mesma velocidade, o veículo pode percorrer 560 metros ou cinco campos de futebol.
“Outro ponto a considerar é que a falta de conforto, seja térmico, acústico ou da suspensão, contribui muito para a perda de concentração, isso sem falar no cansaço, que é um dos principais fatores de distração e, consequentemente, de acidentes no trânsito”, alerta Romaro.
A falta de atenção por uso de celular ou pelo simples ato de arrumar o cabelo ao volante pode gerar desde uma colisão traseira simples, sem nenhum dano material, até acidentes graves como atropelamentos, capotamentos, colisões frontais por não manter o veículo na faixa ou não fazer uma curva, entre outros.
De acordo com Romaro, para evitar esse tipo de distração os motoristas devem parar em um local seguro para falar ou enviar mensagens pelo smartphone.
“Nós não fomos projetados para o trânsito, ou seja, as situações de risco ocorrem em velocidades maiores do que a nossa capacidade de reagir”, explica. “Por isso, o automóvel é dotado de vários dispositivos, como espelhos retrovisores, freios mais eficientes, suspensões mais precisas e sensores cada vez mais modernos, como alerta de colisão, controle de tração e estabilidade e alerta de partida em rampa”, complementa o engenheiro.