Ford testa ‘exoesqueleto de vestir’ para apoiar operadores na linha de montagem

Exoesqueleto suporta o peso dos braços do trabalhador enquanto ele executa tarefas acima da cabeça

Ford testa ‘exoesqueleto de vestir’ para apoiar operadores na linha de montagem (Foto: Divulgação/Ford)

A Ford vem testando uma nova tecnologia para reduzir a fadiga e a possibilidade de lesões dos operadores da linha de montagem: um exoesqueleto de vestir em forma de colete. A ferramenta, chamada EksoVest, foi desenvolvida pela Ford em parceria com a empresa Ekso Bionics, da Califórnia.

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Realizar tarefas acima da cabeça de vez em quando, como colocar pratos numa prateleira ou trocar uma lâmpada, pode não ser difícil. Mas quando isso é repetido 4.600 vezes por dia, ou cerca de 1 milhão de vezes por ano, a chance de fadiga e lesões corporais aumenta significativamente. Esse é o número aproximado de vezes que alguns trabalhadores das linhas de montagem da Ford levantam os braços em determinados postos.

O EksoVest suporta o peso dos braços do trabalhador enquanto ele executa tarefas acima da cabeça. Ele se adapta a pessoas de 1,50 metro até 1,95 metro de altura e suas molas podem ser ajustadas para oferecer uma assistência de 2,26 kg a 6,80 kg por braço. Por ser leve e não volumoso, é confortável e permite liberdade de movimentos.

Ferramenta de vestir

Projetado e construído para ambientes reais de trabalho, como fábricas, canteiros de obras e centros de distribuição, o colete reduz o estresse de tarefas repetitivas e de longa duração que podem prejudicar o corpo com o tempo.

Com apoio do UAW, sindicato dos trabalhadores da indústria automotiva norte-americana, e da Ford, o EksoVest está sendo testado em duas fábricas dos EUA. E há planos para a ampliação do teste em outras regiões, incluindo a Europa e a América do Sul.

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