por Fábio Rogério
da Redação do Portal
A Ford está desenvolvendo um dos primeiros modelos digitais do mundo do corpo de uma criança. O objetivo é tornar os carros mais seguros para os jovens. “Nós estudamos os ferimentos observados nos acidentes de trânsito, que são a principal causa de morte de pessoas na faixa de 4 a 34 anos”, diz Stephen Rouhana, líder técnico de segurança da área de Pesquisa e Engenharia Avançada da empresa nos Estados Unidos.
Pesquisas como essa consomem não só investimentos financeiros, mas também muita dedicação: O trabalho de desenvolvimento do modelo humano adulto levou 11 anos para ser concluído.
Os modelos digitais servem para pesquisa, e não para o desenvolvimento de veículos. Eles não substituem os conhecidos “dummies” (bonecos usados para medir o efeito das forças de impacto no corpo humano).
Os modelos digitais são construídos item por item – como cérebro, crânio, pescoço, caixa torácica, extremidades superiores e inferiores e outros. “Construir o modelo de uma pessoa é parecido com construir o modelo de um carro”, explica Rouhana.
A Ford tem usado “dummies” em testes de impacto há 70 anos para ajudar a aumentar a proteção dos ocupantes dos veículos. O primeiro “dummy” para teste de impacto foi criado em 1949 pela Força Aérea dos Estados Unidos. Com o apelido de “Sierra Sam”, ele foi projetado para testar os assentos ejetores dos jatos.
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