O dia a dia de um motorista profissional exige muito mais que apenas a simples condução do veículo. É preciso ter cautela, qualidade na prestação dos serviços, conhecimento da legislação, de mecânica, entre outras habilidades. A fim de capacitar os trabalhadores deste setor, a Iveco, em parceria com a concessionária Deva, atua em conjunto com o Serviço Social do Transporte (Sest), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), a Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg) e o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de Minas Gerais (Setcemg) para ministrar, em Belo Horizonte e região metropolitana, o Programa de Formação de Novos Motoristas para o Mercado de Trabalho.
“O mercado tem lugar para os motoristas que possuem outras habilidades, que vão além de uma boa direção. Com esse Programa queremos profissionalizar a atividade e gerar oportunidades de trabalho para mão de obra qualificada na empresa”, avalia Ricardo Motta, da área de marketing operacional da Iveco.
O curso foi criado com base em pesquisa da Confederação Nacional do Transporte – CNT que constatou, no último ano, uma carência de pelo menos 50 mil motoristas para transporte de passageiros e de carga. Para atender a esta demanda e evitar um apagão na mão de obra para o setor, as entidades se uniram e criaram um curso para qualificar esses profissionais. “Além do aprendizado sobre a rotina do trabalho como motorista, os alunos saem com uma nova postura profissional, mais experientes e confiantes”, garante o diretor do Sest Senat, José Vicente Gonçalves Pinto Júnior.
O Programa, lançado em 2011, é destinado aos motoristas com habilitação nas categorias C, D e E (caminhão, ônibus e carreta), rodoviários e urbanos. Até o momento já foram capacitados cerca de 280 alunos nos cursos direcionados a motoristas de caminhão e 1100 alunos nos cursos voltados a condutores de carreta.
De acordo com o presidente da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), Vander Francisco Costa, a grande demanda pelas aulas deve-se ao “reconhecimento da importância do curso para o setor de cargas e a oportunidade de crescimento profissional dos trabalhadores do setor”. Segundo Costa, alguns resultados já podem ser observados ao longo dos dois anos de funcionamento do Programa. “Firmamos parcerias com empresas do setor de cargas para contratação de treinados, principalmente em função do treinamento prático de condução segura e econômica”, pontua.
A periodicidade dos cursos é mensal e a carga horária, dividida entre teoria e prática, varia de acordo com a categoria, sendo de 24 horas para caminhão, 40 para ônibus e 16 ou 40 horas para carreta. As inscrições para o Programa de Formação de Novos Motoristas são gratuitas e podem ser feitas nas unidades do Sest Senat listadas no site www.sestsenat.org.br. Mais informações pelo telefone 0800 728 2891.
De olho no futuro
O curso para motoristas de caminhões e carretas ensina para seus alunos, além de noções de relacionamento interpessoal, os seguintes temas: legislação de trânsito, direção defensiva, movimentação de diferentes tipos de carga, tecnologia embarcada, documentação para transporte de mercadorias, prevenção ao roubo de cargas, mecânica, noções de primeiros socorros, respeito ao meio ambiente, prevenção de incêndio, entre outros. As disciplinas teóricas são ministradas por instrutores das unidades do Sest Senat. Recentemente, novos temas também foram inseridos no cronograma. São eles: valorização profissional e a condução segura e econômica.
Para as aulas práticas, a Deva disponibilizou o Iveco Tector 170E25 aos alunos. “É um caminhão menos poluente, moderno, potente e mais econômico. Oferecemos ao profissional um design inovador, com muito mais conforto”, explica Nilson Marques, gerente de Planejamento Estratégico da concessionária.
De acordo com o diretor do Sest Senat, José Vicente Gonçalves Pinto Júnior, o Tector é um veículo que oferece uma tecnologia moderna o que permite aos motoristas ampliarem suas habilidades e conhecimentos. “Com um caminhão desse porte, conseguimos sanar as principais carências dos alunos que são na parte operacional e mecânica, como por exemplo, utilizar corretamente a manete do freio de estacionamento, o que fazer na falta do freio, troca de marchas alta e baixa”, garante.
