Mercedes-Benz e Setcesp debatem o impacto das novas regras dos VUCs em SP

Legislação, que entrou em vigor no começo de maio, representa uma grande vitória para as empresas de transporte

A Mercedes-Benz e o Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo) destacaram na última sexta (1), em São Bernardo do Campo (SP), os impactos da nova legislação recentemente implantada na capital paulista, que permite os VUCs com o comprimento total de até 7,2 metros.

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O presidente do Setcesp, Tayguara Helou, reiterou o ganho em relação a produtividade do segmento e a importância de se padronizar as regras país adentro, já que capitais e regiões metropolitanas trabalham com legislações diferentes.

“Quanto maior, mais produtivo e coletivo é o veículo. Obviamente não defendemos uma carreta na Avenida Faria Lima. O que desejamos é produtividade. Com a mudança, temos um ganho coletivo de 22%. A gente consegue diminuir o número de veículos e ganha o conceito de produtividade. A indústria, o comércio e o meio ambiente agradecem”, afirmou Helou.

O vice-presidente de Vendas, Marketing &  Peças e Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, Roberto Leoncini, comentou o mercado de veículos comerciais leves, que cresceu para o segmento de VUCs nos últimos anos.

“Em 2012, a aplicação de VUC no mercado de leves significava 8%, hoje são 11%. Com esses números, a gente consegue entender que desse total que foi vendido no Brasil inteiro, de todas as marcas que foram para o segmento VUC, 40% estão em São Paulo”, afirmou Leoncini.

A montadora aposta na linha de leves Accelo 815, 1016 e agora no médio 1316 6×2, que podem atender o novo VUC de 7,20 metros, além da linha Sprinter, que possui 8 versões para o segmento.

“Para a Mercedes-Benz , 30% do volume que vendemos de caminhões leves vão para essa aplicação de VUC. São números importantes, significativos e por isso estamos abertos para discutir mobilidade urbana na cidade de São Paulo”, finalizou Leoncini.

 

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