Mercedes-Benz inaugura planta em Iracemápolis e vira mais completa fabricante da América Latina

“A partir dessa inauguração, a Mercedes-Benz será a única da indústria a produzir automóveis, vans, ônibus e caminhões na América Latina”, diz presidente da Mercedes-Benz do Brasil.

Mercedes-Benz
Vista aérea da planta de Iracemápolis (SP) / Malagrine

940x529_Fábrica Iracemápolis 01Apesar do nome inspirado pelo clássico romance “Iracema”, de José de Alencar, Iracemápolis não é uma cidade tão famosa quanto suas vizinhas Limeira e Piracicaba – esta última eternizada na canção “Rio de Lágrimas”, de Tião Carreiro e Pardinho. Este cenário deve mudar em breve após a última quarta-feira (23). A data foi marcada pela inauguração da quarta fábrica da Mercedes-Benz no Brasil. A nova unidade já produz o luxuoso sedã Classe C e produzirá o SUV GLA a partir do segundo semestre.

Com investimento total de R$ 600 milhões em 19 meses de obras, a planta tem capacidade de produção de 20 mil unidades por ano e vai gerar cerca de 500 empregos diretos na região. A inauguração também marca os 60 anos de presença da Mercedes-Benz no mercado brasileiro. “A abertura de uma nova planta, 60 anos depois, é um compromisso forte com o Brasil e completa um ciclo de produção: a partir dessa inauguração, a Mercedes-Benz será a única da indústria automotiva a produzir automóveis, vans, ônibus e caminhões na América Latina”, afirma Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina.

940x529_Fábrica Iracemápolis 05A Mercedes-Benz obteve recorde de vendas no Brasil em 2015, quando 17.525 unidades foram vendidas, uma alta de 46% em relação a 2014. “Acreditamos nas perspectivas de longo prazo do mercado de automóveis no Brasil,” declara Markus Schäfer, membro do Board Mercedes-Benz Automóveis, Produção e Logística. “A fábrica de Iracemápolis será referência para as fábricas de porte médio em termos de layout e tecnologia. Assim, conseguimos uma produção altamente flexível e de alta qualidade para atender a demanda local”, conclui.

Mesmo com a produção nacional, o preço dos veículos não terá redução. “O importado tem volume de produção para ter custos por unidade reduzidos, enquanto que o nacional sofre com logística e sistema trabalhista entre os mais caros do mundo”, explica Schiemer.

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