Obras de duplicação na Régis Bittencourt apresentam atrasos

Após alguns episódios tumultuados com o Ibama e outros órgãos de defesa ambiental, a Autopista Régis Bittencourt, responsável pela duplicação da Serra do Cafezal, na Régis Bittencourt (BR-116), que liga São Paulo a Curitiba, emplaca outro embate.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vetou a licença prévia para o início das obras no trecho central, pois atinge duas áreas de preservação ambiental  – os Parques Estaduais da Serra do Mar e do Jurupará – e uma propriedade privada. A entidade exigiu que a Fundação Florestal, órgão da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, interviesse no caso.

A concessionária confirmou a alteração no projeto e elabora outro respeitando o estudo ambiental, ainda sem previsão para ser avaliado.

O Parque da Serra do Mar, com 50 mil hectares, e o Parque Jurupará, com 26,2 mil, são unidades cobertas pela Mata Atlântica, bioma seriamente ameaçado. A obra está na zona de influência da Área de Proteção Ambiental da Serra do Mar, com 469 mil hectares. A manifestação técnica da Fundação será incorporada ao processo de licenciamento que está sob a responsabilidade do Ibama.

O trecho central a ser ampliado é de 15 Km, dos 30 Km do total previstos no projeto, em 2002. Até agora 1Km da obra de duplicação da Serra do Cafezal foi concluída, e outros 12 Km foram iniciados.

O maior entrave é o atraso das obras, neste, que é um dos maiores gargalos para a circulação de veículos e transporte de cargas no Estado – sentido Sul -, além de servir de rota de turismo

Apesar do atraso, a concessionária promete entregar a obra em 2013.

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