Porto de Paranaguá recebe 110 mil caminhões no primeiro trimestre

Previsões apontam para um novo recorde de exportação de grãos no Porto de Paranaguá

Porto de Paranaguá recebe 110 mil caminhões no trimestre (Foto:André Kasczeszen)

Aproximadamente 110 mil caminhões carregados de soja, farelo e milho já desceram a serra em direção ao Porto de Paranaguá no primeiro trimestre de 2018.

Somente em março, quando a safra de grãos brasileira começou a ser exportada pelos produtores, 47.126 veículos passaram pelo Pátio de Triagem do porto, a segunda maior média mensal de toda a história.

Em abril, o movimentou aumentou. Apenas na primeira quinzena do mês cerca de 26 mil caminhões carregados de grãos chegaram ao porto, em um recorde histórico para o período.

O ritmo deve seguir

O ritmo deve ser este até meados de agosto, já que as previsões apontam para um novo recorde de exportação de grãos. Em meio à quebra da safra argentina, a demanda pela soja brasileira deve crescer.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), 70 milhões de toneladas devem ser comercializadas com outros países – e boa parte deste montante passará por Paranaguá.

“Nossos investimentos melhoraram a logística de escoamento de grãos. Com isso, além de dar agilidade aos produtores que já escolhiam o Porto de Paranaguá para escoar suas produções, atraímos novas cargas para cá”, afirma o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Lourenço Fregonese.

2017

No ano passado, o Porto de Paranaguá já havia registrado recorde de movimentação de cargas, com 51,5 milhões de toneladas, e o maior volume de caminhões no Pátio de Triagem, com cerca de 410 mil veículos.

Para dar conta desta demanda crescente, investimentos foram feitos em todas as etapas do processo logístico. O Pátio de Triagem recebeu obras de modernização das suas portarias e no seu acesso viário, que deram agilidade e segurança aos motoristas.

Na outra ponta, na descarga de grãos, quatro shiploaders (carregadores de navios) foram trocados, substituindo equipamentos da década de 70 e aumentando a capacidade de embarque de cada sistema em 33%.

Com informações da Agência de Notícias do Paraná

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