Amanhã, dia 26, acontece o “Mutirão da Catarata”, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. O evento, que acontece no hospital estadual de Taipas, na zona norte da capital paulista, tem como objetivo diagnosticar a catarata em homens e mulheres acima de 55 anos de idade.
Cerca de 50 profissionais de saúde, entre oftalmologistas, enfermeiros e auxiliares e enfermagem, farão o atendimento para as quase 500 pessoas previstas. Eles vão promover testes de acuidade visual e outros exames para diagnóstico da doença.
“Em caso de indicação de procedimento cirúrgico, o paciente contará com toda infraestrutura técnica e equipe médica do próprio hospital para o tratamento”, afirma Maria Cristina Martins, coordenadora do ambulatório de oftalmologia do hospital.
Quem estiver interessado não precisa agendar, basta levar algum documento de identificação com foto e o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS)
Serviço:
Dia: 26 de agosto (sábado)
Das 8h às 16hHospital Geral de Taipas – ambulatório de oftalmologia
Endereço: Avenida Elisio Teixeira Leite, 6.999 – 2º andar
Telefone: (11) 3973-0440
Sobre a doença:
A catarata é uma doença que todos estão sujeitos a desenvolver. Ela é a perda gradativa da qualidade da visão. A pessoa não enxerga com nitidez, não identifica o contorno das formas e objetos, e a tonalidade das cores também pode ser alterada. Segunda o médico oftalmologista, doutor em Oftalmologia e professor colaborador do setor de Doenças Externas e Córnea do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Luiz Antônio Vieira, “Ela é a opacidade do cristalino (uma lente que todos têm) e a perda contínua da visão.
De acordo com Vieira, a catarata é uma doença causada por diversos fatores que afeta a visão de modo geral. Pode ter origem hereditária ou por fatores externos, como por exemplo, uma cirurgia não bem sucedida, trauma, inflamação, uso excessivo de medicamentos; enfim, uma série de circunstâncias que podem ocasionar a catarata.
Geralmente aparece a partir dos 55 anos de idade e com chances de progredir ou não. A perda da visão pode ser paulatina ou acelerada, depende de cada organismo. “Fazer um diagnóstico de prevenção para o paciente não é possível, pois depende de cada organismo. Se ela vai progredir ou não, depende dos caracteres de cada um”, analisa Vieira.
De acordo com o especialista, o tratamento é feito somente com intervenção cirúrgica.
Foto: Ilustração