Sextou, turma da estrada!
Piscou e agosto já ficou pra trás, e a gente segue firme no trecho. Hoje vamos falar de um assunto que está em todo lugar, mas que ainda não chegou para todo mundo: a digitalização do transporte rodoviário.
De um lado, há empresas grandes usando inteligência artificial, big data, rastreamento em tempo real e até algoritmos para calcular rotas. Do outro, ainda existem muitos caminhoneiros autônomos que fazem o trabalho na raça, no caderno, no telefone e, muitas vezes, sem acesso a essas ferramentas.
Segundo a CNT (Confederação Nacional do Transporte), mais de 40% dos caminhoneiros autônomos no Brasil ainda trabalham sem nenhum tipo de apoio digital. Isso significa mais dificuldade para conseguir frete, menos controle dos gastos e até mais risco na estrada.
Mas calma, que tem notícia boa: a tecnologia não precisa ser bicho de sete cabeças, nem coisa só de empresa gigante. Já existem aplicativos gratuitos que ajudam desde a gestão do diesel até a negociação de fretes direto pelo celular. Plataformas de carga conectam autônomos com transportadoras, sem precisar ficar apenas no boca a boca.
Outro ponto importante é a segurança: aplicativos que mostram pontos de parada confiáveis, alertam sobre trechos perigosos e até permitem o monitoramento compartilhado da viagem já fazem parte da rotina de muitos caminhoneiros que decidiram experimentar o digital.
O caminho, claro, ainda é desigual. Enquanto há frotas rodando com sistemas de bordo conectados na nuvem, outros motoristas ainda não têm nem sinal de internet em certos trechos. Mas cada passo já faz diferença: baixar um aplicativo de frete, usar um controle de gastos no celular ou até acompanhar grupos de WhatsApp que compartilham informações de trânsito e segurança já é um começo.
E aí, parceiro e parceira da boleia, bora levar a estrada para o digital também?
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