O BNDES está cumprindo a sua parte de reduzir o custo de seus financiamentos para máquinas e equipamentos, além de ampliar prazos e aumentar seus níveis máximos de participação; conforme uma das medidas de estímulo ao investimento anunciadas pelo Governo Federal.
Uma outra iniciativa do Banco é melhorar as condições de seu apoio à inovação, procurando estimular a competitividade dos setores produtores de bens manufaturados (por meio do Programa BNDES Revitaliza) e ampliando o acesso aos recursos do BNDES Progeren, que fornece capital de giro.
O Programa BNDES PSI, que financia máquinas e equipamentos, foi prorrogado por mais um ano, até dezembro de 2013, com redução de taxas, aumento de prazos e dos níveis de participação máxima.
Os juros para aquisição de máquinas e equipamentos caíram de 8,7% ao ano para 7,3%, no caso de grandes empresas, e de 6,5% para 5,5%, no caso de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).
As taxas para compra de ônibus e caminhões também foram reduzidas, de 10% para 7,7%, e o prazo máximo de amortização foi estendido de 96 meses para 120 meses. O nível máximo de participação do BNDES foi elevado de 80% para 100% (MPMEs) e de 70% para 90% (grandes empresas).
O Programa BNDES Procaminhoneiro, que financia veículos para o caminhoneiro autônomo, teve sua taxa reduzida de 7% para 5,5%. Nas linhas de exportação, o prazo foi ampliado de 24 para 36 meses, com a taxa permanecendo em 9% para grandes empresas e 7% para MPMES.
Outra mudança importante é a criação de um subprograma do PSI cujo objetivo é apoiar a sofisticação tecnológica do setor industrial brasileiro. O BNDES PSI Projetos Transformadores vai financiar com taxa de 5% ao ano e prazo de até 144 meses investimentos que criem capacidade tecnológica e produtiva em setores de alta intensidade de conhecimento e engenharia. O foco é a produção de bens que ainda não são fabricados no País e que possam induzir encadeamentos e ganhos de produtividade e qualidade.
Todas as linhas (Capital Inovador, Inovação Tecnológica e Inovação Produção) foram unificadas, com taxa de 4% ao ano. Os prazos de carência, que antes eram de 24 meses e 36 meses, respectivamente, aumentaram para 48 meses.
O Programa BNDES Proengenharia, destinado ao desenvolvimento da engenharia nacional, teve sua vigência ampliada até o final de 2013, com taxa reduzida de 7% para 6,5% ao ano.
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