2017 teve um primeiro semestre tumultuado.
O clima de incertezas do país e a influência da política na economia colaboraram para resultados decepcionantes para quem esperava um ano mais estável do que 2016.
No entanto, uma recuperação na segunda metade do ano fez com que o número total de vendas no ano passado seja 2,7% maior do que 2016.
Ao todo foram vendidos 51.941 caminhões em 2017. Em 2016 este valor foi de 50.559 unidades. Os número do setor foram apresentados pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) nesta sexta-feira (5) em São Paulo (SP).
“A gente viu um pequeno crescimento de caminhões. Essa recuperação ao longo do ano foi importante, mas o número segue muito próximo ainda de 2016”, explicou Luiz Carlos Moraes, diretor de Comunicação Corporativa e Relações Institucionais da Mercedes- Benz do Brasil.
O destaque positivo fica por conta de dezembro, que acabou como o melhor mês do ano em número de vendas. Foram emplacados 6,1 mil veículos pesados, alta de 36,5% na comparação com dezembro de 2016.
A alta total do ano foi puxada principalmente pelos caminhões pesados, que alcançaram 18,7 mil unidades vendidas em 2017.
Mercedes-Benz na ponta
Após retomar a liderança na participação de mercado em 2016, a Mercedes-Benz manteve a posição em 2017. Ao todo a marca da estrela faturou 14.670 unidades, número menor que as 14.958 de 2016.
Além da queda da Mercedes, a MAN Latin America aumentou seus número de 2016. No ano retrasado, a fabricante alemã ficou na segunda colocação com 13.690 emplacamentos. Em 2017 o número foi para 14.207.
Do terceiro ao sétimo lugar, o ranking de vendas ficou assim:
3°- Ford, com 7.810 unidades vendidas;
4°- Volvo, com 5.953 unidades vendidas;
5°- Scania, com 5.754 unidades vendidas;
6°- Iveco, com 1.924 unidades vendidas;
7°- DAF, com 1.048 unidades vendidas.