22ª edição do Rallye des Gazelles tem início no mês internacional das mulheres

Depois do Rally Dakar, chegou a vez do Rallye Aïcha des Gazelles, a segunda maior competição feminina de rali do mundo. Em sua 22ª edição, o campeonato começou dia 17 e encerra no dia 31 de março. Ao todo, 33 países fazem parte da disputa.

Partindo de Paris, na França, as competidoras vão encarar 2.500 quilômetros de deserto chegando à cidade de Essaouira, antiga Mogador, na costa atlântica do Marrocos, somente orientadas por mapas e bússolas – uma vez que o uso de GPS é proibido pelas regras do rali. São 25 equipes participantes que disputam nas categorias Triciclo/Motorbike, 4WD (veículo com tração 4×4)/Caminhão e Crossover.

Para quem deseja integrar o quadro de competidoras,  não há limite de idade, raça, nacionalidade ou experiência. As participantes têm entre 18 e 65 anos, basta ser comprometida, dedicada, respeitar a população local e o meio ambiente – aliás, o rali conseguiu o certificado pela ISO 14001.

O mais curioso é que a premiação é integralmente destinada à população carente da África e o dinheiro gerado ajuda a financiar equipes de médicos que prestam assistência para moradores de regiões remotas do Marrocos.

“O Rallye Aïcha des Gazelles ressoa com milhares de histórias, faz com que as mulheres se tornem mais bonitas, e traz o seu verdadeiro potencial para a luz”, diz Dominique Serra, criadora e diretora gerak do Rallye Aïcha des Gazelles.

Renault Brasil no Marrocos

É a primeira vez que a Renault do Brasil participa desta competição 100% feminina, representada pela engenheira Assiane Adada (única brasileira a participar da competição) e Valérie Vilatte, analista de engenharia e desenvolvimento de produto. Para chegar ao Marrocos, Assiane e Velérie venceram uma seleção com 220 candidatas do mundo inteiro.

A dupla brasileira irá dirigir até 17 horas por dia, dependendo da etapa da prova, num Duster 4 x 4. Como não é possível utilizar o GPS, elas tiveram que aprender técnicas de pilotagem nas dunas e de navegação com bússolas e mapas.

“Estamos convencidos de que a diversidade é um fator-chave para a competitividade. O Rallye des Gazelles é uma prova extremamente exigente e requer as mesmas capacidades excepcionais das mulheres da Renault para os desafios diários de nosso segmento”, opina Carlos Tavares, vice-presidente de Operações da Renault.

A dupla integra a rede Women@Renault, um plano lançado em março de 2010 com o intuito de reforçar a diversidade entre os colaboradores da marca no mundo inteiro.

Seis equipes do Women@Renault vão participar desta edição do Gazelles. Provenientes do Brasil, México, Polônia e França, as 12 participantes representam setores diferenciados da empresa: engenharia, manufatura e comercial.

Foto: Divulgação/Renault

- Publicidade -