(00:04-00:41) Ao trazer cargas do exterior para o interior do Brasil, normalmente é preciso usar dois modais. A combinação ferrovia + rodovia reduz custos e aumenta eficiência, sem “roubar” o trabalho dos caminhoneiros.
(00:41-01:17) Em vez de rodar 2-3 mil km até o porto, o caminhoneiro pode rodar 500-1000 km até um terminal ferroviário, economizando combustível, reduzindo desgaste do caminhão e ganhando mais tempo com a família.
(01:17-02:31) Opiniões divididas: alguns caminhoneiros veem a ferrovia como ameaça, mas a maioria entende que ferrovia e rodovia se complementam. O trem assume longas distâncias, o caminhão garante o transporte de menor alcance.
(02:52-04:24) Em Itaquaquecetuba (SP), funciona um terminal que integra trem e caminhão. A chegada de vagões e caminhões é controlada por um centro operacional, evitando filas e congestionamentos.
(04:24-06:11) Cada vagão carrega mais de 60 toneladas, equivalente a 3 caminhões. O terminal possui galpões de 10 a 12 mil m², com fácil acesso ao Rodoanel e Dutra, garantindo eficiência na transferência para os caminhões. O controle de peso é rigoroso, com balanças na entrada, saída e na ponte rolante.
(06:11-07:34) Os trens transportam grandes volumes, liberando os caminhoneiros para cargas mais lucrativas. A intermodalidade traz mais produtividade sem eliminar empregos.
(07:34-08:47) Vantagens: redução de custos logísticos, menos desgaste nas estradas, mais tempo com a família e maior equilíbrio no transporte nacional. Ajuda a combater o chamado “Custo Brasil”.
(08:47-11:35) Operação ferroviária exige comunicação constante e segurança. Locomotivas têm sistemas complexos, como freio dinâmico de 8 estágios, além de inspeções rigorosas nas rodas para evitar descarrilamentos.
(11:35-14:11) Passeio de locomotiva mostra que o trabalho é variado e desafiador, mas muito gratificante para os maquinistas. Predomina o orgulho pela profissão e a ideia de complementaridade com os caminhoneiros.