Após concessão, mortes caem 25% na BR-163 em Mato Grosso

A Concessionária Rota do Oeste registrou em 2015, seu primeiro ano completo na administração da BR-163/MT, uma redução de 25% no número de mortes na rodovia. Entre janeiro e dezembro, foram registrados 109 casos no segmento entre a divisa com o Mato Grosso do Sul, no km 0, e o município de Sinop (km 855).

Em 2013, último ano completo antes do início da concessão, a Polícia Rodoviária Federal registrou 146 mortes no mesmo trecho. O levantamento não contempla a Rodovia dos Imigrantes, que em 2013 ainda não havia se tornado uma rodovia federal.

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A redução é resultado do trabalho contínuo da concessionária na duplicação e recuperação da rodovia; da completa reformulação dos dispositivos de sinalização; e da implantação do SAU (Sistema de Atendimento ao Usuário) com a disponibilização de ambulâncias, guinchos e inspeção de tráfego 24 horas por dia, que tornam a rodovia mais segura e garantem um rápido socorro às vítimas.

A empresa também realiza periodicamente campanhas de conscientização para segurança no trânsito. Em 2014, ano de início dos trabalhos da Rota do Oeste, 115 mortes foram registradas, incluindo a partir de março dados da Rodovia dos Imigrantes, mês em que ela foi decretada uma rodovia federal.

Ainda pode melhorar

Para o diretor-geral da Rota do Oeste, Paulo Meira Lins, trata-se de uma mudança radical nos números já no primeiro ano completo de atuação. No entanto, ele acredita que a rodovia ainda está aquém do ideal em relação aos índices de segurança.

“Quando falamos da vida das pessoas, nunca podemos nos dar por satisfeitos. Nosso objetivo é bem mais ambicioso em relação a estes números, mas é impossível não se orgulhar com tantas vidas poupadas em tão pouco tempo”, diz.

Desde que assumiu a concessão da BR-163, com obras compartilhadas com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes), a Rota do Oeste já investiu R$ 1,2 bilhão na rodovia, com destaque para uma recuperação emergencial de todos os 450 km sob sua responsabilidade e a duplicação de cerca de 117 km no sul do estado, além da instalação, em setembro de 2014, dos serviços operacionais.

“A grande transformação virá a longo prazo, estimando 2019 como um ano chave de colheita de resultados. Por isso mesmo que o feito até aqui deve ser respeitado”, afirma Meira Lins.

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