Protestos no Porto Seco se devem aos prejuízos que os profissionais vêm sofrendo por conta da demora
Empresas de transporte rodoviário de cargas e logística de Corumbá e Ladário, na região oeste de Mato Grosso do Sul, estão fechando desde às 6h desta segunda-feira (16) a entrada do Porto Seco, em Corumbá.
Com pneus e faixas eles protestam pelos prejuízos que estão sofrendo por conta da demora dos analistas tributários da Receita Federal na liberação de veículos que vão atravessar a fronteira com a Bolívia.
De acordo com o Sindicato Das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística de Corumbá e Ladário (Setlog Pantanal), em média a demora era de dois dias e atualmente passa de uma semana.
Os analistas tributários da Receita Federal vêm promovendo desde o início do ano uma série de manifestações e atos pelo descumprimento por parte do governo federal do acordo salarial assinado em março de 2016, além de reivindicar valorização da categoria e melhores condições de trabalho.
Entre 150 e 180 veículos atravessam em média por dia a fronteira entre o Brasil e a Bolívia por Corumbá, sendo que 90%, levam cargas destinadas a exportação.
Com informações do G1