Da Redação do Portal
Por Mauro Cassane
O mercado de caminhões mais uma vez apresentou crescimento. No mês passado foram comercializadas 16.454 unidades no País, volume 5,8% superior a julho quando foram vendidos 15.551 veículos. No acumulado nestes oito meses do ano foram 114.954 caminhões licenciados, contra 98.920 em igual período do ano passado, mostrando um crescimento de 16,2%.
Analistas previram substancial aumento de demanda de caminhões no segundo semestre deste ano em função da nova legislação ambiental que vai entrar em vigor a partir de 1 de janeiro do ano que vem e encarecer os veículos. Contudo, até agora, não se percebe este acréscimo de demanda. As vendas seguem em um ritmo normal de um mercado naturalmente aquecido.
O movimento que merece maior atenção é o significativo aumento das vendas dos caminhões importados. No mês passado foram emplacados 417 pesados produzidos fora do Brasil, quase 30% a mais do que o mês de julho, quando as importadoras negociaram 322 caminhões no mercado interno. Já o acumulado deste ano, de janeiro a agosto, considerando também os leves e demais categorias, merece destaque: 2.423 unidades importadas volume 52,6% superior ao mesmo período do ano passado (1.588 veículos).
As chinesas Shacman, Foton e Sinotruk são as grandes protagonistas deste novo desenho do mercado nacional. Só a Sinotruk vendeu em agosto 103 unidades. O volume ainda é pequeno se comparado à média de vendas de caminhões fabricados no Brasil, mas suficientemente significativo a ponto de acender o sinal de alerta nos fabricantes nacionais.
Entre as tradicionais, o mercado continua sob domínio dos caminhões MAN com o bolachão da Volks na grade dianteira, foram 4.832 unidades comercializadas em agosto,em segundo vem a Mercedes-Benz com 3.943 caminhões vendidos e, em terceiro, a Ford, com 3.126 unidades. Em 4º ficou a Volvo com 1.810 caminhões, em 5º a Iveco, com 1.322 unidades e em 6º a Scania que emplacou 1.119.
Foto: Ilustração Volks