AgroJornal fala sobre a carne de porco light. Visitamos a Embrapa Suínos e Aves para conhecer as novas raças mais produtivas, com menos banha e mais carnudas
A Coréia do Sul é o mais novo comprador da carne suína brasileira. A Agência de Inspeção Sanitária e Quarentena do país publicou uma lista de frigoríferos do Brasil habilitados a exportar. A Coréia do Sul é o quarto maior importador de carne suína, só em 2016 comprou 615 mil toneladas. Pra se ter uma ideia, o Brasil exportou para todos os destinos 733 mil toneladas. As três plantas autorizadas a exportar para a Coréia do Sul são de Santa Catarina, o estado é o único do Brasil livre de aftosa sem vacinação.
Santa Catarina é o maior produtor e exportador de carne suína do país. São quase 11 milhões de cabeças abatidas por ano e o mercado interno consome entre 80 e 85 por cento dessa produção. É o único estado do Brasil livre de febre aftosa sem vacinação reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal, status sanitário que reforça qualidade da carne suína para os mercados mais competitivos do mundo, como Estados Unidos, Japão e, mais recentemente, a Coréia do Sul.
Para manter o importante status, que completou 10 anos, o estado investe muito no controle sanitário. São 63 barreiras fixas nas divisas com Rio Grande do Sul, Paraná e na fronteira com a Argentina, que fazem um rígido controle na entrada e saída dos animais e também de produtos agropecuários. O mercado de carne suína em Santa Catarina ganhou mais competitividade neste segundo semestre com a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Até o final do ano, a alíquota passa de 12 para 6%, igualando ao estado do Rio Grande do Sul, que já praticava o imposto mais baixo. O desafio ainda são os custos da produção: 70% da suinocultura são com a ração. Apesar da safra recorde de milho no Brasil, a maioria dos produtores não tem silos para armazenar o grão, e, assim, não conseguem preços mais competitivos.
Em Concórdia fica a sede da Embrapa Suínos e Aves. Para atender a exigência do mercado para uma carne mais magra, o centro de pesquisa está na terceira geração do Suíno Light: animais diferenciados, que fornecem carne mais magra com menor espessura do toucinho. As pesquisas começaram na década de 70 com a crescente demanda por uma carne mais saudável, quando os suínos do tipo banha foram perdendo espaço no mercado.
Com o trabalho de melhoramento genético foram desenvolvidos o macho MS115 e, mais recentemente, a fêmea MO25C, que além de maior rendimento de carne magra, ela mostrou ganhos significativos em maciez e marmoreio.
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