Confira algumas dicas fundamentais para o “bem-estar” dos pneus
Conforme orientação da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), os motoristas precisam conhecer integralmente as características e funcionalidades dos pneus. Confira algumas dicas fundamentais para o “bem-estar” dos pneus:
1. Uma revisão periódica é importante, não só para avaliar a parte mecânica, mas também, para analisar itens essenciais como estepe, macaco e chave de roda, elementos importantes e que jamais devem ser esquecidos.
2. Atentar-se à hora certa para a calibragem (a cada 15 dias), incluindo o estepe, que deverá ser feita, preferencialmente, com os pneus frios. A baixa de calibre deixa a direção mais pesada e aumenta o consumo de combustível. O excesso de peso também pode prejudicar a estrutura do pneu. Os impactos mais fortes podem causar desalinhamento da suspensão e da direção, resultando em desgaste irregular e prematuro.
3. O balanceamento, assim como o alinhamento, deve ser realizado a cada 10 mil quilômetros rodados. Para compensar o desequilíbrio, pelos diferentes níveis de desgaste, um rodízio de pneus deve ser feito. Os derivados do petróleo atacam a borracha dos pneus, por isso, é necessário verificar os produtos usados nas rodas e não estacionar sobre as poças de óleo.
4. Uma revisão preventiva tem uma estimativa de preço entre R$ 500 a R$ 1 mil. Porém, acaba ficando mais em conta do que uma manutenção corretiva.
5. Pneu estourou o que fazer? O pneu costuma estourar devido à formação de bolhas que, por sua vez, aparecem por causa do impacto em buracos ou guias das calçadas. Já os furos são mais comuns e surgem ao passar por ruas esburacadas ou por conta dos objetos cortantes pelo chão.
Nessas duas situações, ao contrário do que manda o instinto, não é indicado pisar no freio. O ideal é manter os braços firmes para segurar o veículo em linha reta, tirar o pé do acelerador e deixar o carro perder a velocidade. Ao obter o controle do veículo, o condutor poderá realizar o procedimento normal de troca de pneus: ligar o pisca-alerta, estacionar em local seguro e efetuar a trocar do pneu. Se for preciso, sinalizar o local e ligar para o seguro. O mesmo vale para as situações de derrapagem e aquaplanagem.
6. Um pneu mais largo significa maior área de contato. Isso melhora a dirigibilidade, mas também deixa o veículo mais sensível à aquaplanagem do que um pneu mais estreito. A espessura mais larga tem desvantagem em situações onde a estrada está com água acumulada e nas frenagens.
Nas curvas feitas abaixo da velocidade, os pneus podem desgarrar do solo com mais facilidade. Devido à maior área de contato, o consumo de combustível também aumenta e a aerodinâmica piora. As vantagens só são notadas nos limites de aderência.
Serviço:
Pneushow 2018 – 13ª Feira Internacional da Indústria de Pneus
Data: 26 a 28 de junho
Horário: das 13h às 20h
Local: Expo Center Norte