Dá para burlar? Saiba nessa reportagem de Francisco Garonce o que é mito e o que é verdade no exame toxicológico.
A Lei do Caminhoneiro está completando sete anos trazendo benefícios, ao mesmo tempo que exige uma postura mais correta dos motoristas. Obrigatório a cada dois anos e meio, o exame toxicológico visa combater o consumo de drogas pelos profissionais da estrada. Situação desagradável, ainda assim vista como necessária para manter o ritmo puxado de trabalho, o consumo transforma os motoristas em dependentes, provoca acidentes e prejudica todos os que fazem uso das rodovias pelo país.
Alguns mitos como usar cabelo de outra pessoa, lavar a cabeça no dia anterior, usar água oxigenada e até raspar os pelos do corpo são algumas das desculpas para não fazer o teste ou evitar ser pego pelo exame.
Dá pra imaginar que nada disso funciona uma vez que, no laboratório, os profissionais da coleta usam todos os procedimentos para assegurar a confiabilidade da coleta. E para os que têm receituário para alguma medicação, é necessário informar sobre o medicamento na hora da coleta para que seja avaliado o tipo e a quantidade do remédio.
Portanto, caminhoneiro, fique atento às datas dos exames. A multa é pesada, R$ 1.467,35 na época desta reportagem. Fica aí o recado para evitar a multa e para preservar a vida.
