Frete justo: o valor do seu trabalho na estrada

Olá, amigos da estrada!

Quem vive o transporte de cargas sabe: o frete não é só um número no papel, é o que paga o combustível, a manutenção, o pedágio, a comida na estrada e o tempo longe de casa. Por isso, falar sobre valorização e negociação de fretes justos é falar sobre respeito ao caminhoneiro.

Hoje, uma das principais pautas do setor é o repasse mínimo de 80% do valor do frete para o caminhoneiro autônomo, proposto no Projeto de Lei nº 2.265/2022, que segue em discussão no Congresso.

A ideia é simples e justa: garantir que o motorista receba a maior parte do valor contratado, sem perdas abusivas com intermediários.

Atualmente, muitos caminhoneiros relatam que, após todos os descontos, mal sobra o suficiente para cobrir os custos básicos, o que torna a atividade mais desgastante e menos rentável.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL) também entregou recentemente uma pauta ao governo, pedindo melhores condições de trabalho, aposentadoria especial e valorização do piso mínimo do frete. Tudo isso faz parte de uma luta antiga por mais equilíbrio entre custo e recompensa.

Dicas para negociar e valorizar o seu frete

🔹 Calcule seu custo real por quilômetro (combustível, pedágio, alimentação, desgaste do caminhão).

🔹 Registre suas viagens e despesas, ter esses dados ajuda na negociação.

🔹 Busque boas parcerias com empresas e embarcadores que valorizem o profissional da estrada.

🔹 Informe-se sobre os direitos e projetos de lei que impactam diretamente o seu bolso.

Afinal, cada viagem é um pedaço da economia do Brasil em movimento. Valorizar o frete é valorizar quem faz o país rodar, você, caminhoneiro!

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