A recuperação no mercado de caminhões é lenta, mas já perceptível. Pelos dados de emplacamentos divulgados hoje pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) no mês passado foram comercializados 13.688 unidades contra 10.928 veículos vendidos em fevereiro. O crescimento, significativo, foi de 25,3% de um mês para outro.
Quando comparado com março do ano passado (14.522 unidades) a queda foi de apenas 5,7%. Também houve queda no primeiro trimestre deste ano com relação ao mesmo período do ano passado. Nos três primeiros meses deste ano foram comercializados 37.632 caminhões, resultado 4,7% menor que de janeiro a março do ano passado (39.501).
A liderança das vendas em março mais uma vez ficou com a MAN, com os caminhões da marca Volkswagen, que faturou 4.444 unidades. Na segunda posição se manteve a Mercedes-Benz com 3.567 caminhões vendidos. Em terceiro ficou a Ford com 2.192 unidades, em quarto a Volvo com 1.102 e em quinto a Iveco com 1.025 unidades comercializadas. Com exceção da International, todas as demais fabricantes nacionais de caminhões conseguiram aumentar as vendas em março com relação a fevereiro.
Este primeiro trimestre foi atípico para o mercado de caminhões por conta de que os veículos com motorização Euro 3 ainda estavam liberados para comercialização. Agora, a partir deste mês de abril, a maioria das revendas só tem caminhões Euro 5 para vender. E os preços para estes novos produtos subiram entre 5% e 15%. A considerar pela Scania, que desde janeiro só vende caminhões Euro 5, é possível que o mercado não caia como o previsto já que a fabricante sueca, no mês de março, faturou 792 caminhões contra 459 em fevereiro, registrando aumento de 72,5% de um mês para outro, o maior entre todas as marcas nacionais.
Foto: Divulgação/