Motor ISG 12 e tecnolgias Cummins com foco em economia chegam ao Brasil

Com capacidade de 12 litros, o propulsor tem potência que varia de 375 até 510 cv, faixa de torque de 1.650 até 2.300 Nm e pesa 860 kg

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A Cummins apresentou nesta terça-feira (13) novidades para o mercado de veículos comerciais. O destaque fica por conta do motor ISG 12. Com capacidade de 12 litros, o propulsor tem potência que varia de 375 até 510 cv, faixa de torque de 1.650 até 2.300 Nm e pesa 860 kg, leve tratando-se de um equipamento para caminhões acima de 45 toneladas.

A leveza é fruto de um trabalho de downsizing e de um projeto modular, pontos responsáveis por deixar o motor “magrinho”. O ISG 12 é tão leve que pesa cerca de 90 kg menos do que o motor de 11 litros da Cummins. “Mesmo em cenário de retração, investimos em tecnologias que visam a redução de custo operacional aos clientes, além do foco ambiental”, afirma Luis Pasquotto, presidente da Cummins Brasil e vice-presidente da Cummins Inc.

Além do baixo consumo do motor, a Cummins também promete um maior intervalo de serviço, entre 60 mil e 70 mil km, com vida projetada de 1.2 milhões de km e garantia até 400 mil km ou 2 anos. “Queremos buscar redução de consumo de combustível e CO2 com o propósito de oferecer retorno financeiro”, destaca Adriano Rishi, diretor de engenharia da Cummins para América Latina.

500x333_img_3487Telemetria em filtros

Outra novidade apresentada foi o sistema Smart Filtration. Trata-se de uma plataforma responsável pelo monitoramento das condições dos filtros do caminhão. O sistema lê informações de uso do veículo e desta maneira consegue medir o intervalo exato da manutenção do pesado, evitando a troca de filtros que ainda poderiam ser usados mais ao mesmo tempo em que “acusa” o momento certo de trocar peças próximas do desgaste total e, logo, podem prejudicar o caminhão. O Smart Filtration deve chegar ao Brasil no segundo semestre de 2017.

Além do motor e do novo sistema, a Cummins também apresentou o Adept, tecnologia que é um conjunto de recursos eletrônicos que adapta, de maneira dinâmica, às condições da operação. Uma das funções que faz bom uso desta tecnologia é o Smart Coast, que em modo de cruzeiro mantém a velocidade do veículo em trecho planos e lança mão de uma “banguela eletrônica” para economizar combustível, voltando a acelerar quando a velocidade à frente tem redução. “Caso a velocidade do veículos seja reduzida por algum tipo de obstáculo, como uma subida, o motor voltará a acoplar a transmissão para que o caminhão retome velocidade de referência”, explica Rafael Torres, líder de engenharia de Aplicação da Cummins para a América Latina.

Para concluir, a Cummins também apresentou um sistema de “perfil” de desempenho do veículo como os já utilizados por fabricantes de caminhões, com os modos Econômico, Balanceado e Performance, porém com acionamento feito de maneira mais casada com o motor, não somente com a transmissão automatizada.

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