O perigo silencioso: os estimulantes e o falso combustível da estrada

Olá, amigos da estrada!

Sempre bom encontrar vocês aqui no Brasil Caminhoneiro, esse espaço feito pra quem carrega o Brasil nas costas, ou melhor, nas carretas!

Hoje o papo é sério, mas necessário: o uso de substâncias estimulantes para se manter acordado nas longas viagens.

A gente sabe que a rotina é puxada. São jornadas intensas, prazos apertados, calor, buracos, filas em postos e uma cobrança que não dá trégua. Nesse ritmo acelerado, alguns motoristas acabam recorrendo a “ajudas” perigosas, como o uso de rebites e outros estimulantes, para vencer o sono e seguir viagem.

Mas o que parece uma solução rápida pode virar um grande problema para a saúde e para a segurança nas estradas.

Segundo um estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), o uso dessas substâncias aumenta em até cinco vezes o risco de acidentes graves nas rodovias.

Esses produtos, muitas vezes vendidos ilegalmente, causam euforia, tiram o sono e dão uma falsa sensação de energia. Só que o efeito passa rápido, e o corpo cobra caro: taquicardia, desidratação, ansiedade, depressão, insônia crônica e até infarto estão entre as consequências mais comuns.

Sem contar o risco dos temidos “apagões” ao volante, quando o corpo simplesmente desliga por exaustão.

Por que dizer não ao rebite

🔹 O rebite não elimina o cansaço, apenas o disfarça.

🔹 Depois do efeito, o corpo entra em colapso físico e mental.

🔹 É ilegal e pode resultar em prisão e perda da habilitação.

🔹 Aumenta muito o risco de acidentes fatais.

E o que fazer, então?

Planeje suas rotas com paradas programadas: o corpo precisa descansar.

🥗 Alimente-se bem e mantenha-se hidratado: energia de verdade vem da saúde, não da química.

😴 Se o sono bater, pare e durma: é melhor atrasar um pouco do que nunca chegar.

🤝 Busque apoio: o SEST SENAT oferece programas gratuitos voltados à saúde do caminhoneiro.

Amigo da estrada, ninguém entende melhor que você a pressão de cumprir prazos, entregar no horário e voltar pra casa.

Mas lembre-se: a viagem mais importante é a da sua vida e ela não pode acabar antes da hora. Cuide de você!

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