Pachenki diz que pista de Cascavel minimiza desvantagem na F-Truck

As características do traçado do Autódromo Zilmar Beux, em Cascavel (PR), compõem um dos trunfos apontados por Diogo Pachenki para a disputa da sexta etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck. Piloto da cidade paranaense, ele vê na pista de 3.058 metros um conjunto de fatores ideal para vislumbrar seu melhor resultado na categoria na corrida de 4 de agosto, que vai marcar o início da segunda metade da temporada 2013.

Será a primeira participação de Pachenki em Cascavel em uma etapa da Truck – ele faz seu primeiro campeonato na categoria. “São vários pontos que ajudam. Cascavel tem uma pista de alta velocidade, e as pistas de alta são as melhores. São menos difíceis. Uma das coisas que eu ainda estou estranhando no caminhão são as frenagens, um pouco diferentes do que fazemos com um carro. Aqui praticamente não há frenagens fortes”, aponta.

A adaptação às exigências de pilotagem para frenagem do caminhão tem sido satisfatória. “Na corrida passada, em Interlagos, eu senti que já estava melhor adaptado. Aí fizemos um treino em Curitiba e andei bem, fiz os mesmos tempos de volta do meu companheiro de equipe, mas a telemetria apontou que eu era um pouco melhor que ele nos trechos de alta e perdia na primeira parte da pista, mais travada”, observa o cascavelense de 29 anos.

Oitavo colocado na classificação do campeonato, Pachenki admite já ter vislumbrado a possibilidade de conquistar em Cascavel sua primeira vitória na Truck. “Na etapa de São Paulo eu já era um dos mais rápidos. Dependendo de onde largar, existe essa chance, sim. Eu estou bem tranquilo, é o meu primeiro ano aqui e não tenho aquela pressão em cima de mim de ter de ir lá e ganhar. Mas seria sensacional se acontecesse em casa”, imagina.

Piloto do Mercedes-Benz número 80 da ABF Racing Team, Pachenki vê necessidade de se sobressair no treino classificatório. “Minha expectativa é de largar entre os oito primeiros e terminar entre os três primeiros. Largar da frente é uma situação bem diferente, a corrida fica bem menos trabalhosa”, recorda, citando sua segunda corrida na Fórmula Truck, disputada no mês de abril em Londrina (PR), onde largou e terminou em terceiro, sob chuva.

A etapa londrinense foi a única em que o estreante conseguiu classificar o caminhão entre os oito mais rápidos. “Largar de trás e tentar vir recuperando é complicado, porque com o caminhão é difícil você ultrapassar. Às vezes você até é mais rápido, mas fica travado ali atrás de alguém”, ilustra Pachenki, que obteve dois pódios na primeira metade do campeonato – além do resultado em Londrina, terminou a etapa de junho em Goiânia na quarta posição.

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