Terceira etapa dos Sertões teve pedras, serras e trechos de trial

Do jeito que um “rallyzeiro” gosta! Esse pode ser o resumo dos desafios que os pilotos enfrentaram hoje na terceira etapa do Rally dos Sertões, que totalizará 455 quilômetros entre Porangatu/GO e Gurupi/TO.

Hoje, os caminhões pesados fizeram 216,81 km no trecho especial. O único bruto que não conseguiu vencer o trecho foi a equipe de Amable Barrasa/Raphael Bettoni/Evandro Bautz (402): o caminhão quebrou no quilômetro 124.

“O deslocamento inicial se deu em estradas boas, até chegar a Trombas, ainda em Goiás, onde aconteceu a largada da especial. Esta começa com trechos estreitos de fazendas, muita erosão, cava, pedras, serras e trechos de trial (terreno acidentado)”, explica Eduardo Sachs, diretor-técnico do Rally.

O percurso entre fazendas, com algumas pontes, exigiu atenção por parte dos pilotos. Este ano, todas as pontes são zonas de radar para carros, por questão de preservação das mesmas. A velocidade dos automóveis não pode ultrapassar 20 quilômetros por hora.

De acordo com Sachs, os competidores passaram por uma região inóspita nunca atravessada pelos Sertões: “O percurso tem uma área de mineração, que volta para estradas mais largas, com os últimos quilômetros muito rápidos, retas maiores, lombadas, degraus, mas sendo possível imprimir uma boa média de velocidade”, completa.

Foto: Theo Ribeiro / Fotoarena

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