De acordo com levantamento realizado pela assessoria econômica da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios sobre consórcios de máquinas agrícolas a procura pela modalidade tem crescido. Em razão de estarem classificados pelo Banco Central como veículos pesados, as informações obtidas junto às administradoras mostraram que 37% dos consorciados são do agronegócio. Do total de 191 mil participantes, registrados em fevereiro deste ano, quando da pesquisa, aproximadamente 70,7 mil tinham como objetivo adquirir máquina agrícola.
Ao se preocupar com a estratégia de plantio e de colheita, o produtor agrícola inclui em seu planejamento financeiro a necessidade de aquisição de veículos e equipamentos, da forma mais econômica. Com taxa de administração média de 0,153% ao mês e prazo médio de 84 meses, o consórcio de máquinas agrícolas é indicado àqueles que buscam melhor rentabilidade em seu agronegócio.
“Ao considerar que as características da agricultura – especialmente aquela denominada de comercial, e as do Sistema de Consórcios se assemelham no planejamento a médio e longo prazos, entende-se a razão da grande procura, e, principalmente, chama atenção pelos valores das cotas, que chegam até a um milhão de reais”, explica Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.
A pesquisa revelou ainda que, para os 75,2% de participação de produtores rurais, 27,0% de pessoas jurídicas, 3,2% de prestadores de serviços e 4,6% em outras áreas, os créditos variaram entre R$ 7,0 mil e R$ 1 milhão, com média de R$ 207 mil. “Os números apenas confirmam que o consórcio, além de importante para todos os elos da cadeia produtiva – indústria, comércio e prestação de serviços –, é destaque também nos agronegócios, antes da porteira, em razão da possibilidade de programação e de seus baixos custos”, finalizou Rossi.
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