Uma reunião de Logística da ANEFAC debateu na última segunda-feira a importância estratégica do Porto de Santos para a economia do país no auditório da GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação. Com palestra de Martin Aron, Diretor de Relações Institucionais da Libra Terminais e Diretor-Presidente da ABTTC – Associação Brasileira de Terminais Retroportuários e das Transportadoras de Contêineres, a reunião levantou questões sobre a demanda de atenção no essencial para que seja melhorada a fluidez das operações de comércio exterior.
Para o presidente da associação de terminais e transportadoras de contêineres, medidas como a instituição do Porto 24 horas correm o risco de demorar a produzir efeitos, se não existir um planejamento para mudar a cultura de operação portuária. Segundo ele, falta usuário 24 horas para uma maior racionalização operacional.
Também entrou em discussão a infraestrutura rodoviária e ferroviária, que precisam ser compatíveis com o volume a ser movimentado nas próximas décadas, bem como um política de comércio exterior que contemple corredores especializados e que racioanalize, por exemplo, as operações de exportação de grãos.
Martin Aron apresentou dados sobre o crescimento operacional de Santos, porto responsável pela saída de 1/3 das exportações do país, e analisou a movimentação e a forma como isto afeta as estradas, os pontos de vista de quem atua no denominado porto organizado (área de concessão pública) e dos que estão na região externa a ele.
Por fim, nos debates, Aron demonstrou otimismo e confiança de que saiam do plano das idéias diversas ações pensadas para resolver a situação atual de acessibilidade. Como exemplo, ele citou a construção das avenidas perimetrais nas duas margens do Porto e o recém-inaugurado viaduto, em 5 de maio passado, que segrega a movimentação entre veículos automotores e trens em parte da margem esquerda do porto, no Município de Guarujá.
(LT)
Foto: Divulgação