Randon fecha primeiro semestre deste ano com receita bruta de 3,1 bilhões de reais

Com a produção aquecida e próxima ao nível máximo da capacidade instalada, a Randon encerrou o primeiro semestre de 2011 com uma receita bruta de R$ 3,1 bilhões, 20,9% superior a de igual período do ano passado.

Apenas no segundo trimestre, a receita bruta total, incluindo as vendas entre empresas, somou R$ 1,7 bilhão, 18% acima do mesmo período de 2010. Os dados foram apresentados hoje em São Paulo em evento da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais – Apimec/SP.

Também no primeiro semestre de 2011, a receita líquida consolidada foi de R$ 2,05 bilhões, crescendo 20,6% sobre o resultado dos primeiros seis meses de 2010.

No segundo trimestre, as Empresas Randon alcançaram receita líquida consolidada de R$ 1,1 bilhão, 19,5% superior à de igual trimestre de 2010.

Exportações em alta
Mesmo com o real forte em relação ao dólar, as exportações igualmente estiveram em alta e atingiram US$ 130,2 milhões, uma elevação de 15,7% sobre os primeiros seis meses de 2010.

No segundo trimestre de 2011 a receita com os negócios internacionais da companhia foi de US$ 71,2 milhões, 11,3% maior do que o segundo trimestre de 2010.

Já o lucro líquido consolidado foi de R$ 156,0 milhões no primeiro semestre, um avanço de 51,3% em relação ao resultado do primeiro semestre do ano passado.

No segundo trimestre de 2011, o lucro líquido consolidado de R$ 89,2 milhões representou aumento de 41,2% sobre o mesmo período de 2010.

Vendas internas
A Randon faturou 12.161 unidades de veículos rebocados no semestre, das quais 9.631 unidades para o mercado doméstico, gerando uma participação de 32,96% no mercado. Os emplacamentos totais de veículos rebocados pesados foram de 29.220 unidades, 9,3% superior a período similar de 2010.

A expectativa, porém, é de que a velocidade de avanço nos negócios deve diminuir nos próximos meses entre outros fatores porque a economia doméstica terá impacto das medidas de contenção da demanda e da inflação.

Para o diretor corporativo e de relações com investidores, Astor Milton Schmitt, “diante de um cenário mais moderado, são valorizadas as oportunidades de crescimento em participação de mercado, melhorias e adequação dos sistemas e processos de produção”.

O executivo acrescenta, ainda, que há também perspectiva de antecipação da demanda promovida pela nova norma de emissão de motores EURO V para caminhões e ônibus, o que poderá beneficiar o braço de autopeças da empresa.

Foto: Randon

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