Somente no último mês, Rota das Bandeiras contabilizou 246 ocorrências, uma média de oito casos de queimadas por dia
O número de focos de incêndio às margens do Corredor Dom Pedro de rodovias disparou em julho, chegando a 246 ocorrências, uma média de oito casos por dia. O número supera, inclusive, o registrado em todo o primeiro semestre do ano. De janeiro a junho, a Concessionária Rota das Bandeiras contabilizou 226 queimadas.
Desde setembro de 2010, quando ocorreram 321 incêndios, a Concessionária não registrava um número tão expressivo em apenas um mês. Em julho do ano passado, por exemplo, foram 135 casos. No comparativo entre os meses, julho de 2017 teve um aumento de 67,4% das ocorrências.
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Para combater o número elevado de incêndios, a Concessionária posicionou os caminhões-pipa em pontos estratégicos da malha viária. Além disso, a frota de veículos de inspeção da Concessionária, que já circula ininterruptamente pelos 297 km de rodovias, possui abafadores para o combate de pequenas chamas. A Concessionária também conta com apoio do Corpo de Bombeiros, sobretudo em eventos de grande proporção.
“Apesar deste aumento substancial, inclusive com queimadas de grande proporção, não registramos acidentes em decorrência da fumaça, que muitas vezes acaba invadindo a pista, prejudicando a visibilidade do motorista”, destaca o coordenador de tráfego da Rota das Bandeiras, Murilo Perez.
O longo período de estiagem é o principal fator para que o número de queimadas tenha disparado. A ausência das chuvas deixa a vegetação mais seca e ela acaba se tornando uma espécie de combustível para o início dos incêndios e a expansão do fogo. Entre os principais fatores causadores de incêndio estão cigarros arremessados por motoristas nas rodovias, utilização de fogo para limpeza de terrenos, queima de lixo, fogueiras, queimadas para fins agrícolas não autorizadas e balões.