Rodovias do Brasil tiveram paralisações em 11 Estados nesta quarta

Levantamento do Brasil Caminhoneiro junto às fontes oficiais e caminhoneiros espalhados pelo País mostra que 67 pontos de bloqueio foram formados hoje nas rodovias federais. Permanecem apenas seis

A reportagem do Brasil Caminhoneiro recebeu o dia todo mensagens e informações de todo o território nacional dando conta dos bloqueios que existem nas rodovias federais por causa de manifestações de caminhoneiros autônomos.

Até as 21h03 desta quarta-feira, 08 de setembro de 2021, o Brasil havia registrado 67 pontos de bloqueio total ou parcial em rodovias federais, segundo dados confirmados pela Polícia Rodoviária Federal. Todos foram debelados ou neutralizados pela PRF, menos seis. Os bloqueios se concentraram em 11 Estados: Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná, Maranhão, São Paulo, Tocantins, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Em São José dos Campos (SP) houve princípio de manifestação no fim da tarde, mas a polícia rapidamente agiu para liberar as pistas da Via Dutra, na altura do km 154, sentido Rio de Janeiro.

As informações são de que na maioria dos pontos de bloqueio os carros de passeio, ônibus e ambulâncias estavam sendo deixados passar, mas caminhões foram parados, até com uso de hostilidade e violência. Apesar disso, a PRF não relatou nenhuma ocorrência grave até o fechamento desta edição.

De acordo com nossas últimas informações, um grupo de manifestantes acaba de fechar a entrada da Refinaria Duque de Caxias, REDUQUE, no Estado do Rio de Janeiro, uma importante fonte de combustíveis para diversas regiões do Sudeste brasileiro. Este é um dos seis bloqueios que ainda persistem.

Estas imagens são reproduções de vídeos dos caminhoneiros no local, gravados pouco antes das 18h de hoje.

Economia precisa de movimento

A NTC&Logícia, associação que representa as empresas de transporte de cargas do Brasil, e representantes do comércio e da indústria repudiaram as paralisações e consideraram que tais atos só atrapalham o fluxo das mercadorias, prejudicando a retomada da economia, já tão prejudicada com os efeitos da pandemia. O presidente da NTC, Francisco Pelucio, assina a nota em que demonstra sua preocupação com o desabastecimento do comércio e prejuízos para as empresas.

Leo Doca – especial para o Brasil Caminhoneiro

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