A Ford entregou para a Marquise Ambiental um protótipo do novo Cargo Kolector 8×2 com coletor/compactador de 24 metros cúbicos, o primeiro caminhão do segmento no Brasil com essa capacidade.

O veículo começou a rodar em fase de testes no serviço de coleta urbana em Fortaleza, no Ceará, onde a empresa tem sua sede.

Já apelidado de “supercaminhão”, o maior caminhão de lixo do Brasil oferece uma capacidade 14% acima do maior disponível atualmente no mercado, com 21 m3. Ele tem como base o Ford Cargo 1723 8×2, com segundo eixo dianteiro direcional, suspensão pneumática e transmissão automatizada Torqshift, dotada de vários recursos para o aumento da produtividade.

Como todo modelo Ford Kolector, o veículo já vem preparado de fábrica com itens que facilitam a instalação do implemento e a operação, como: escapamento vertical, chassi reforçado, suspensão recalibrada, para-choque estreito, protetor do radiador, câmeras de freio tipo pistão, tomada de força traseira e bancos de vinil.

“Caminhões com compactador de 24 m3 já são usados na Europa e outros países, mas no Brasil é o primeiro, uma quebra de paradigma”, diz Paulo Studart, diretor de Operações da Marquise Ambiental. “É uma solução logística para o segmento de limpeza urbana que possibilita transportar a mesma carga com menos viagens ao aterro sanitário, o que significa menos custos diretos e indiretos, menor quilometragem e desgaste. E o benefício não é só para a frota, pois também reduz as emissões e o número de veículos rodando na rua.”

Experiência

Terceira maior empresa de meio ambiente e limpeza urbana do Brasil, a Marquise Ambiental está presente em cidades como Fortaleza e Caucaia (CE), Natal (RN), João Pessoa (PB), São Gonçalo (RJ), Manaus (AM), Osasco, Taubaté e São Sebastião (SP). Além de coleta domiciliar e hospitalar, fornece serviços de varrição, coleta seletiva, ecopontos, aterros, tratamento de resíduos e possui a maior usina de biogás do Brasil. A empresa faz parte do grupo fundado há 45 anos que atua também na construção civil, construção pesada, comunicação, hotelaria e shopping centers.

“Nessa operação, os veículos trabalham numa taxa média de 16 a 20 horas por dia. É uma aplicação severa. Por isso, estamos sempre atentos às tendências de mercado para melhoria da produtividade”, diz Paulo Studart.

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