Uma fonte que pediu para não ser identificada disse, em contato com a Reuters, que o governo federal interferiu diretamente na estatal, fazendo com que ela voltasse atrás no aumento anunciado ao óleo diesel.

Ontem (11), a Petrobras chegou a anunciar uma alta de 5,7% no valor do combustível, o maior desde outubro de 2018. Porém, no mesmo dia, anulou o aumento e decidiu manter a cotação em R$ 2,1432 por litro.

A medida se dá num momento de insatisfação dos caminhoneiros que, em 2018, paralisaram o país em busca de melhores condições de trabalho e pelo alto valor cobrado pelo diesel.

Uma segunda fonte, ligada a estatal, vê com temor a ingerência de Bolsonaro (PSL) na Petrobras, numa ação que, segundo ela, lembra os tempos de populismo do governo da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT).

Em comunicado ao mercado, a Petrobras informou que, após o fechamento do mercado, fez uma avaliação interna e, dessa forma, ainda existe uma margem para esperar mais alguns dias para realizar o reajuste.

Fonte: Extra (com informações da Reuters).

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