Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), cerca de 20 mil caminhões que circulam diariamente por São Paulo não precisariam passar pela capital. Ainda segundo a companhia, quase metade desse veículos (44%) vêm das rodovias.
O atalho por São Paulo no entanto pode ser uma armadilha para o estradeiro. Um teste realizado pelo SPTV mostrou que usar o Rodoanel significa economia de tempo e dinheiro, e não só para o motorista de caminhão.
Os caminhões usados no teste saíram de um ponto próximo à Rodovia Anhanguera e foram para o mesmo lugar, na Rodovia Anchieta. Um deles foi por dentro da cidade, passando pela Marginal Tietê, e o outro pelo Rodoanel, percorrendo 30 km a mais.
O motorista que foi por dentro da cidade encontrou trânsito pesado já na chegada à capital e foi o tempo todo freando. Para chegar à Anchieta, demorou 2h20 a uma velocidade média de 24 km/h. Já o motorista que foi pelo Rodoanel levou quase a metade do tempo: 1h23, com economia de combustível, pneus e freios.
Para Sérgio Ejzenberg, especialista em mobilidade urbana ouvido pela reportagem do SPTV, o Rodoanel alivia o tráfego de caminhões, mas não é a solução, porque já está se transformando em uma grande avenida urbana.
Com aproximadamente 180 quilômetros de extensão, o rodoanel é dividido em quatro trechos: Oeste, Sul, Leste e Norte. Para ficar completo, falta concluir o trecho Norte. As obras começaram em março de 2013 e devem terminar em junho de 2017.
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