Trafegar no acostamento: o “atalho” que pode sair caro no bolso e na estrada

Olá, irmãos e irmãs da estrada!

Quem nunca ficou preso num engarrafamento e pensou: “E se eu for pelo acostamento rapidinho?” 😬

Pois é, muitos motoristas já caíram nessa tentação, inclusive caminhoneiros. Mas o que parece uma “saída estratégica” pode virar um baita prejuízo, com multa pesada, pontos na CNH e, pior, risco de acidente.

Neste artigo, o Brasil Caminhoneiro explica por que o acostamento não é lugar de tráfego, quanto custa a brincadeira e como dirigir de forma segura e dentro da lei.

Por que o acostamento não é uma “faixa extra”

O acostamento é uma faixa lateral da via, feita para situações de emergência: pane no veículo, socorro médico, embarque e desembarque de passageiros ou até para pedestres em trechos sem calçada.

Mas muita gente se confunde: o acostamento não faz parte da pista de rolamento.

Isso significa que ele não pode ser usado para trafegar ou ultrapassar outros veículos, mesmo que o trânsito esteja parado.

👉 Em resumo: o acostamento é um espaço de segurança, não um atalho.

Multa por trafegar no acostamento: quanto custa o erro

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), trafegar no acostamento é infração gravíssima, com penalidade pesada:

🔹 Multa: R$ 880,41

🔹 Pontos na CNH: 7

🔹 Fator multiplicador: 3 vezes o valor da multa gravíssima

E se a manobra envolver ultrapassagem pelo acostamento, a situação piora: o valor pode chegar a R$ 1.467,35, com os mesmos 7 pontos.

Agora imagine o impacto disso no bolso de quem roda o país inteiro toda semana. Além do valor da multa, há o risco de suspensão da CNH e até problemas com a empresa de transporte.

E não é só o bolso que sofre: há risco real de acidente

O acostamento não tem a mesma estrutura da pista principal. Ele pode estar cheio de sujeira, buracos, entulho, óleo, animais ou até pessoas.

Ao trafegar por ali, o motorista:

🔹 Aumenta o risco de capotamento, especialmente com caminhões carregados;

🔹 Pode colidir com veículos parados em pane ou com guinchos em atendimento;

🔹 Compromete o trabalho de socorro em caso de acidente;

🔹 E ainda coloca pedestres e ciclistas em perigo.

Em outras palavras: trafegar no acostamento é perigoso para todos, inclusive para quem só queria “chegar mais rápido”.

Dicas de ouro para evitar a infração

Para não cair nessa cilada, vale seguir algumas boas práticas de estrada:

Planeje o trajeto – Evite horários de pico e trechos com obras.

Mantenha a calma no trânsito – O tempo que você “ganharia” no acostamento não compensa a multa.

Respeite a sinalização – Se houver placa autorizando o uso momentâneo do acostamento, siga as regras com cautela.

Pare apenas em emergência – Pane? Luz de alerta ligada, triângulo a 30 metros e colete refletivo.

Lembrando: segurança vem sempre antes da pressa.

E se você for multado, o que fazer?

Se a multa chegar, ainda há como recorrer:

🔹 Verifique se a autuação tem erro (placa, horário, local incorreto);

🔹 Reúna provas (fotos, vídeos ou boletim de ocorrência, se aplicável);

🔹 Apresente recurso à Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI) dentro do prazo;

🔹 Evite reincidir, pois novas infrações podem levar à suspensão da CNH.

Respeitar o trânsito é respeitar você, o próximo e a profissão. Afinal, quem vive da estrada sabe: é melhor perder um minuto na viagem do que perder a vida (ou o dinheiro) em um segundo. 💪

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