Especializada em transporte de carga aduaneira, a WMS (World Marine Service) acaba de adquirir o primeiro caminhão MAN TGX pelo Programa de Renovação de Frota do Rio de Janeiro. O escolhido para dar o pontapé inicial foi o imponente modelo 29.440, produzido na fábrica da MAN Latin America, em Resende, que se destaca pela robustez e tecnologia embarcada. Enquanto a indústria de extrapesados acima de 350 cavalos registra queda, a montadora comemora crescimento de 13% de participação frente ao mesmo período do ano passado.
O veículo percorrerá, em média, dez mil quilômetros por mês entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Esta é a primeira unidade da família MAN adquirida pela WMS, cuja frota já contempla oito caminhões Volkswagen. “A idade média da frota nacional é bastante alta ainda e incentivos como este refletem a preocupação com a melhoria no transporte brasileiro”, fomenta Paulo Bachur, sócio-gerente da WMS e também representante do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio de Janeiro – Sindicarga.
Para Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America, “a primeira aquisição do MAN TGX pelo programa aumenta o leque de opções aos clientes que desejam renovar suas frotas e contribuir para o meio ambiente. O veículo é perfeito para operações de longas distâncias e oferece o que há de mais moderno e sofisticado em transporte de cargas, com níveis de conforto e segurança comparáveis aos de um automóvel de luxo”.
O Programa de Incentivo à Renovação, Modernização e Sustentabilidade da Frota de Caminhões do Estado do Rio de Janeiro pretende renovar, em pelo menos 30%, em cinco anos, a frota de caminhões do estado. A MAN Latin America incentiva esta iniciativa. Desde o início do programa já foram adquiridos mais de 300 caminhões Volkswagen. Além da WMS, a empresa Civilport, do segmento de engenharia civil, também aposta na marca e acaba de adquirir 35 unidades, entre os modelos VW Constellation 31.280 e VW Worker 17.190.
O Rio tem frota de 137 mil caminhões com idade média de 17,1 anos, embora mais da metade desses veículos rode há duas décadas. O objetivo do programa é reduzir esse patamar para 12 anos até 2018. Para isso, o governo estimulará com incentivos fiscais a destruição de 40 mil unidades, cerca de um terço da frota registrada no estado. Esses veículos deverão ser transformados em sucata nas recicladoras credenciadas.
Ao dar fim ao caminhão antigo, o caminhoneiro autônomo ou frotista obterá um “certificado de destruição” que o habilitará a comprar um veículo novo, fabricado no estado do Rio, com isenção de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O valor de face do certificado não poderá ser inferior a 7,8% do valor do caminhão novo. O proprietário do veículo também terá o direito a utilizar um crédito, equivalente aos 12% do valor do caminhão novo, para abater, em 48 parcelas, o ICMS a ser pago sobre as atividades do caminhão no estado.