Nos próximos três anos, o preço médio do petróleo poderá aumentar de 15% a 20%, ficando entre US$ 100 e US$ 110, por conta de uma demanda crescente pelo produto e pela queda natural da produtividade nos campos de produção da commodity (ou seja, do petróleo). Ontem, o preço do petróleo em Nova York subiu 3,41%, e fechou cotado a US$ 85,72 por barril.
Paulo Roberto Costa, diretor de abastecimento da Petrobras, estima que a demanda mundial de petróleo irá subir dos atuais 89 milhões para 110 milhões de barris por dia em 2020, mesmo que as economias avançadas patinem, puxada pelos mercados emergentes.
Hoje, os maiores consumidores são Estados Unidos, com 20 milhões de barris por dia, dos quais 9 milhões para gasolina, e a China, com 9 milhões barris por dia, dos quais produz apenas um terço e importa todo o restante e é um dos principais compradores do produto brasileiro.
O Brasil é o oitavo maior consumidor mundial, com 2,15 milhões de barris por dia, dos quais 1,15 milhão são produzidos internamente. A expectativa é que seremos o quarto maior consumidor em 2020, com consumo de 3,2 milhões de barris por dia.
Ontem, o preço do petróleo subiu em Nova York e em Londres, com o relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) de que a demanda da commodity pode cair e com os investidores acompanhando as turbulências nos mercados internacionais.
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