por Leandro Tavares,
de Curitiba (PR) para o Brasil Caminhoneiro
A emoção não tem fim. Após vencer os desafios da vida nas estradas, classificar-se para a final do Caminhoneiro do Ano da Caravana Siga Bem 2014 e disputar com outros 23 companheiros de trabalho pelo título do concurso, Fabio Luiz Schmitz, catarinense de 40 anos da cidade de Gaspar, conquistou o primeiro lugar e levará para casa um prêmio que mudará a vida dele para sempre: o novo Volvo FH 540 6×4 zero quilômetros.
Schmitz trabalha carregando têxteis na região do Vale do Itajaí e acaba de realizar o sonho não apenas dele, mas que quase todo caminhoneiro, que é ter um caminhão próprio. E como todo caminhoneiro, a paixão pela estrada vem do berço. “Meu pai era motorista também. Viajava bastante com ele. É algo que sempre gostei de fazer”, disse o campeão.
Mas como ser o Caminhoneiro do Ano não é apenas aproveitar o grande prêmio, Schmitz deixa um recado: “Sejam mais solidários e dirijam com mais segurança. Vemos muitos acidentes e atitudes que poderiam provocar um acidentes”. O título consagra o caminhoneiro na história da final do concurso. Antes da conquista, Schmitz já havia alcançado a 16ª colocação e a 6ª.
Em segundo lugar ficou o também catarinense Ruy Hermes Gobbi, residente da cidade de São José. Pela classificação, Gobbi ganhou um Renault Clio. A terceira colocação foi do mineiro Gustavo Costa Santana, vice-campeão de 2012.
Caravana em dobro, sucesso em dobro
A oitava edição da Caravana Siga Bem teve como grande novidade a duplicação de suas atividades. No lugar de uma Caravana partindo de São Paulo para o resto do Brasil, em 2014 foram duas: uma, o Eixo Sul, partiu para os estados do Sul e do Centro-Oeste, enquanto a outra, o Eixo Norte, pegou a rota para o Nordeste, visitando o Sudeste no retorno à capital paulista. Tamanho possível graças ao apoio da Volvo, da Petrobras e da Petrobras Distribuidora.
Foram mais de 28 mil quilômetros rodados, com 100 paradas em 95 cidades ao longo de oito meses. Esse número é motivo de alegria para Alexandre Corte, presidente da Cobram, empresa responsável pelo projeto. “A Caravana Siga Bem teve um grande desafio. Manter uma equipe de um ano para o outro já é um desafio. Duplicar o tamanho foi ainda mais difícil”, afirma.
Com o sucesso, a repetição da fórmula está garantida. “No próximo ano serão dois eixos. E estamos há um mês de mais uma saída. Nosso time nem bem parou e já voltará para as estradas”, garantiu.
Além de números, a Caravana Siga Bem acumula transformações pelas estradas do Brasil. “Num país com problemas como o nosso, pelo seu tamanho e seu constante crescimento, com desafios gigantescos, precisamos que as pessoas se unam, e é isso que a Caravana prega. E na medida em que você toca e humaniza essas relações e olha para o negócio do transporte como um negócio do futuro e com a importância que tem, o poder que temos de criar sinergia através da Caravana é muito grande, e quando você transforma as pessoas, isso faz bem à todos nós”, concluiu.