Confira o perfil completo dos 3 grandes finalistas do concurso “Caminhoneiro do Ano”:

1° colocado – Kleber Pereira da Silva Krebs

O grande campeão do concurso “Caminhoneiro do Ano”. Foto: (Matheus Obst/Brasil Caminhoneiro).

De Paulista, em Pernambuco, o caminhoneiro Kleber Pereira da Silva Krebs começou sua carreira no transporte coletivo. Inclusive, sua paixão pela estrada está inicialmente ligada com os ônibus. O pai de Kleber era motorista de ônibus rodoviário em São Paulo e passou ao filho o amor pelo trecho.

“Comecei a trabalhar com transporte público. Primeiro como cobrador, depois motorista. Foram 13 anos na vida de ônibus, mas a rotina era muito estressante e, graças a Deus, consegui ir para o caminhão há seis anos e realizei meu grande sonho”, conta Kleber.

Empregado em uma transportadora com sede no interior de São Paulo, ele conta que roda por todos os Estados do Nordeste.

“A vida no trecho é muito tranquila, a empresa tem muito cuidado com os motoristas, então sempre respeitamos a lei do descanso e o trabalho é bem leve. Os trechos mais longos que percorro têm cerca de 2 mil km, que dão uns 3 ou 4 dias de viagem”, explica o caminhoneiro.

Empolgado em participar da final do Caminhoneiro do Ano, ele diz que os anos como motorista de transporte público serão muito úteis.

“Na época que trabalhava com ônibus tive muitas aulas de legislação, que certamente me ajudarão agora. Além disso, estou estudando bastante. Creio que estou preparado”, frizou Kleber, que, se for o campeão, agregará o caminhão novo na empresa em que trabalha para seguir fazendo o mesmo trecho.

2° colocado – Matheus Terra de Vasconcelos

Segundo colocado da finalíssima do concurso “Caminhoneiro do Ano”. Foto: (Matheus Obst/Brasil Caminhoneiro).

Morador de Passos, Minas Gerais, Matheus Terra de Vasconcelos é caminhoneiro autônomo há 10 anos. A bordo de um Ford Cargo 1319, trabalha com fretes para o país inteiro, no puxa de móveis rústicos e produtos eletrônicos.

“Desde criança eu sempre gostei de caminhão. No entanto, eu trabalhava vendendo planos de telefone. Até que um dia meu amigo comprou um pesado e começou a fazer frete. Aí eu também comprei um com carroceria e depois coloquei o baú, assim não parei mais de trabalhar na área”, explica Vasconcelos, de 36 anos de idade.
O parceiro conhece bastante o Brasil. Para ele, não existe viagem ruim. Em cada parada, uma história diferente.

“Só não conheço Amazonas, Acre, Amapá e Roraima. Posso não conhecer todas as cidades, mas pelo menos os estados já percorri boa parte. Quanto mais longe for melhor. Porto Velho é um lugar que fui só uma vez, gostaria de voltar para lá”.

Casado com a Natália, Matheus tem dois filhos: Lais, de 9 anos, e Décio, de 11, que já viajaram bastante de caminhão.

“Eles já viajaram para Altamira comigo, Porto Alegre, nordeste também. Gostam bastante de caminhão, mas sempre falo para eles estudarem”, conta o estradeiro.

A chance de conquistar o título de “Caminhoneiro do Ano” deixa Matheus animado. Experiente em trabalhar com caminhão baú, Matheus deseja crescer cada vez mais. “Vou trabalhar com ele. Ia melhorar bastante o serviço. É um sonho”, encerra o finalista.

3° colocado – Ivaldo Fernandes de Lima Oliveira

Terceiro colocado da finalíssima do concurso “Caminhoneiro do Ano”. Foto: (Matheus Obst/Brasil Caminhoneiro).

Com 15 anos na estrada, Ivaldo Fernandes de Lima Oliveira é paranaense de Araucária. Ele se apaixonou pelos caminhões após trabalhar como ajudante de motorista.

“Fui pegando gosto pelo caminhão, aprendendo, consegui tirar minha CNH e comecei com caminhões truck. Hoje dirijo carretas e estou há 12 anos na mesma empresa”, conta.

Ivaldo costuma correr o trecho pelo Sul do país, rodando entre Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mas também tem faz a rota Rio de Janeiro – Araucária. Nesses anos de estrada, ele lembra com carinho de uma viagem pelo norte do Paraná, quando encontrou um grande amigo quebrado na estrada.

“Eu parei para ajudar, conseguimos arrumar o problema e cada um seguiu seu caminho. Algumas semanas depois recebi a informação de que ele morreu em um acidente quase chegando em casa. Como era um grande amigo, sempre me lembro que tive a chance de ajudá-lo na última vez em que nos encontramos”, relembra com tristeza.

Confiante na disputa para ser o caminhoneiro do ano, Ivaldo diz que está estudando muito. “Tenho lido muito, vendo coisas na internet. Estou na expectativa de chegar lá e ganhar esse caminhão, que utilizarei para trabalhar e finalmente ser dono do meu próprio pesado”, conclui.

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