por Leandro Tavares,
de São Paulo para o Brasil Caminhoneiro
A cada edição, a Caravana Siga Bem não apenas promove ações sociais nas estradas do Brasil como também realiza a disputa Caminhoneiro do Ano. Entre os prêmios para os melhores colocados, a competição tem como destaque a entrega de um caminhão pesado para o grande vencedor. Em 2012, algumas figuras conhecidas estão de volta na final do torneio, realizada nesta segunda-feira no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo.
Campeão do ano passado, Marcos José Fiacoski já participa neste ano da sua quinta final do Caminhoneiro do Ano. Em entrevista concedida no mês de abril ao Brasil Caminhoneiro, o paranaense de 42 anos havia revelado o desejo de não participar da disputa nesta sexta edição da Caravana Siga Bem. No entanto, algo mudou. “Os companheiros que já ganharam também nos outros anos voltaram. Então pensei que já que eles que já ganharam estão tentando também, eu vou tentar”, revelou.
O caminhão conquistado no ano passado segue puxando frango no Paraná. E caso ganhe o Volkswagen 25.390, Fiacoski pretende manter o pesado. “Era o sonho da minha vida ganhar o caminhão, e é uma renda a mais para a minha família”, disse Fiacoski, que sentiu mais facilidade na prova teórica deste ano do que em 2011. “Como mudou bastante as legislações, com o Euro 5, e eu estudei bastante, acho que ficou mais fácil. Vamos ver, agora é torcer para eu levar o bi”, brincou o paranaense.
E não foi somente o último vencedor do Caminhoneiro do Ano que entrou no páreo. O primeiro também está de volta. Rogério Sato, que chegou a quatro finais e levou o pesado sorteado na primeira edição da Caravana Siga Bem, saiu da prova oral com dúvidas sobre seu rendimento. “É complicado. às vezes você sabe as respostas, mas na hora você não sabe as palavras”, afirmou Sato, que trabalha até hoje com o caminhão que ganhou na competição.
Há, entretanto, um caminhoneiro que se sobressai aos outros competidores, inclusive os que já ganharam anteriormente. Carlos Alberto Migliarini já foi o Caminhoneiro do Ano duas vezes, em 2006 e em 2008. A busca agora é pelo tri. “Isso me deixa um pouco mais nervoso, mas estou aí, lutando de igual para igual”, explicou o paranaense de Arapongas.
Mesmo com outros títulos, a experiência dos outros anos não garante a vitória. Esta é a opinião de Migliarini. “A prova está no mesmo nível dos outros anos, não está muito diferente não. Mas a prova oral é um pouco pior, dá uma adrenalina”, confessou o caminhoneiro. Se ganhar mais um caminhão, Migliarini irá colocar o pesado na estrada. “Nosso ramo é esse”, disse o paranaense.
Foto: Leandro Tavares