Depois de cinco anos na Suécia, Christopher Podgorski retorna ao Brasil como presidente e CEO da Operação Industrial, segunda maior no mundo
No ano em que comemora 60 anos no Brasil, a Scania anuncia a chegada de Christopher Podgorski para o cargo de presidente e CEO da segunda maior operação industrial da empresa no mundo, a fábrica de São Bernardo do Campo (SP).
Com isso, o executivo, que inicia seu 20º ano de atuação junto à montadora, passa a ser o primeiro brasileiro no comando da Scania Latin America. “Estou muito feliz por estar de volta, e honrado pela responsabilidade que me foi confiada, principalmente em um momento tão importante para a Scania”, afirmou o novo presidente. “Hoje estamos em meio à introdução de novas tecnologias e soluções e passando por um excelente momento em território europeu. Além disso, temos forte atuação nos mercados constituintes do chamado BRIC, bem como em mercados importantes da América Latina, com desempenho destacado em países como Argentina, Chile e Peru”, afirma. “Outro motivo de satisfação é o fato de o Brasil estar dando mostras de retomada, ainda tímida, mas que demonstra que uma demanda reprimida de renovação de frota poderia estar se realizando nos próximos meses”, completa.
Em sua trajetória dentro da Scania, Christopher Podgorski ocupou, entre outros cargos, o de Diretor Geral da Scania Brasil. Em sua nova missão, ele tem como objetivo atender a produção para a América Latina e outros 30 mercados globais. “Aqui temos uma planta ‘espelho’ da Suécia, ou seja, somos a única fora a matriz que contém todos os processos fabris e produz o veículo completo”, ressalta. Além disso, o complexo industrial de São Bernardo do Campo conta com uma área de Pesquisa & Desenvolvimento e um Laboratório de Desenvolvimento e Teste de Motores que trabalha em paralelo com a Europa.
Para o executivo, que retorna ao Brasil após quase cinco anos na Suécia como Vice-Presidente Sênior Global para Vendas & Marketing de Caminhões, acompanhando de perto as inovações implantadas pela Scania no sistema de transporte europeu, será motivador ver as mesmas transformações chegando à América Latina. “As tendências são globais: urbanização, digitalização e sustentabilidade. Isso vale para qualquer lugar do mundo, o que diferencia é o grau de maturidade de cada mercado para encontrar a solução que melhor se adequa às suas particularidades”, afirma. “Há muitas oportunidades na região para avançar em eficiência energética, na eficácia e segurança da logística de transportes, bem como a utilização de combustíveis renováveis, no qual a conectividade dos veículos e utilização dos recursos de digitalização serão de vital importância para alcançarmos nossa visão de liderança em transportes sustentáveis”, ressalta.
Trajetória global
Com formação em Administração de Empresas pela Fundação Armando Alvares Penteado, iniciou sua trajetória em uma multinacional de máquinas e equipamentos pesados para construção e mineração, momento em que direcionou sua carreira para os campos comercial e de marketing. Ingressou na Scania em 1998, e coordenou por dois anos a área de venda de caminhões e ônibus para os mercados da América Latina.
No início dos anos 2000, Podgorski assumiu a Diretoria Geral da Scania no México. Sua experiência de mercado e conhecimento da marca o trouxeram de volta ao Brasil para ocupar a posição de Diretor Geral da Scania no País. Em sua gestão, liderou a implementação do programa de padronização de operações da rede de concessionárias, que permitiu atingir um alto padrão de qualidade de atendimento e excelência na prestação de serviços nas mais de 100 Casas Scania, em todo o Brasil.
Em 2010, assumiu a Vice-presidência de Vendas e Marketing para a América Latina, criando os alicerces para os volumes recordes de vendas registrados em 2013. Cerca de três anos depois, foi transferido para Suécia como Vice-Presidente Sênior Global para Vendas e Marketing de Caminhões e passou a integrar o Scania Group Management. Na sua passagem pela matriz, o executivo foi responsável pela introdução da nova geração de caminhões no mercado europeu, que estabeleceu um novo patamar para proposta de valor oferecida aos clientes de transporte e logística.