O mercado de pesados teve queda de 3,2% em julho, se comparado com o mesmo período de 2016. Foram emplacados no mês das férias 4.535 caminhões, contra 4.684 em julho do ano passado. No acumulado de janeiro à julho, as vendas estão 14,1% abaixo do mesmo período de 2016.
“O país caminha muito lentamente no ritmo da recuperação. Acreditamos que uma estabilidade política poderia trazer um crescimento mais acelerado e um investimento maior na questão de infraestrutura também”, explica o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale.
Já em comparação com o mês de junho, o número de vendas de caminhões cresceu 7,5% em julho. No mesmo período, a produção do mercado apresentou alta de 6%. Foram produzidos 7.202 caminhões em julho, contra 6.797 unidades no mês anterior.
“O mercado como um todo está começando a apresentar os primeiros sinais de recuperação. Especificamente, o mercado de caminhões está com uma queda de 14,1% [no acumulado de janeiro à julho], mas ele começou o ano com uma queda de 33% em relação ao ano passado, ou seja, ela vem se reduzindo”, afirma Megale.
Anfavea mantém projeção de alta
“A previsão é de 4%. A projeção para caminhões está entre 50 e 55 mil veículos para esse ano, que é um número baixo para os padrões nacionais, mas esperamos que seja o início de uma retomada. A venda de caminhões é um dos indicadores que mostram o andamento da economia nacional”, finaliza Megale.